No início de dezembro, mas precisamente, a partir do dia 1º, a Empresa Google planeja excluir contas pessoais com o Gmail que se encontram inativas por 2 ou mais anos. Tal medida não vale para as contas vinculadas a instituições, como: empresas ou escolas.
De acordo com a página de suporte da organização, o perfil e todo seu cadastro será completamente deletado: isso inclui todos os e-mails da Caixa de Entrada, quaisquer arquivos guardados no Google Drive, exemplo de fotos e vídeos, além dos documentos armazenados somente em seus registros, como Agenda, Google Docs, ou Planilhas não salvas fora da conta.
Fachada da Google. (Foto:Reprodução/Jeff Chiu/AP News)
Contas que podem ser excluídas
Conta como inatividade a falta de certas ações em um perfil específico. É considerada inativa a conta que, durante dois anos (ou seja, desde dezembro de 2021):
- Não faz login.
- Não leu, escreveu, ou reencaminhou um e-mail.
- Não utilizou qualquer serviço ou recurso do Google Drive.
- Não assistiu a vídeos no Youtube, ou fez pesquisas enquanto conectado.
- Não compartilhou fotos ou outros arquivos.
Além disso, a empresa pode abrir exceções para contas que estejam com saldos de dinheiro sem uso, vinculadas com livros ou filmes pagos/alugados.
Letreiro da Google. (Foto:Reprodução/Mitchell Luo/Unsplash)
Efeitos da medida
A nova política já constava, há algum tempo, nos termos de serviço da plataforma, em que está incluso a possibilidade de excluir contas devido à inatividade, entre outras questões.
Trata-se, para a empresa, de uma forma de liberar os servidores, excluindo dados que não estão mais sendo utilizados e acabam competindo espaço com dados mais relevantes. Mas além disso, também pode ser entendida como uma estratégia de reforço de segurança, uma vez que perfis mais antigos tendem a ser mais vulneráveis.
Com essa medida, estima-se que milhões de contas deverão ser afetadas por todo o mundo, e em geral, se aconselha que, os que buscam manter os perfis, quebrem o período de inatividade.
Foto Destaque: Página inicial do Google. (Reprodução/Google)