Nesta quinta-feira (20), o governo federal lançou uma campanha a fim de promover a seguranças nos ambientes escolares, chamada “Tamo junto pela paz nas escolas”. O motivo principal para a criação da campanha, é o grande número de atentados em escolas nas últimas semanas, e a necessidade de acabar de vez com estes ocorridos.
Além disso, outro método para acabar com os ataques, é a Operação Escola Segura, que já acontece no Brasil inteiro, funcionando com ações preventivas e repressivas 24 horas por dia. Na operação, mais de 225 pessoas foram presas ou apreendidas, além de centenas de contas em redes sociais terem sido derrubadas. As informações são do ministro da Justiça, Flávio Dino, que também comunicou a não previsibilidade de término da operação.
<blockquote class=”twitter-tweet”><p lang=”pt” dir=”ltr”>O MJSP divulgou, nesta quinta-feira (20), o balanço da Operação Escola Segura, que monitora, investiga e cumpre mandados de busca e apreensão de suspeitos de ameaçar ou arquitetar ataques a escolas pelas redes sociais, seja em grupos ou individualmente. <a href=”https://t.co/TqsfBtU7IT”>pic.twitter.com/TqsfBtU7IT</a></p>— Ministério da Justiça e Segurança Pública (@JusticaGovBR) <a href=”https://twitter.com/JusticaGovBR/status/1649136316125179912?ref_src=twsrc%5Etfw”>April 20, 2023</a></blockquote> <script async src=”https://platform.twitter.com/widgets.js” charset=”utf-8″></script>
Publicação do Ministério da Justiça sobre a Operação Escola Segura (Reprodução/Twitter)
Com a divulgação do lançamento da campanha, duas hashtags também foram iniciadas na internet, para promover a paz e ressaltar a união: #BrasilUnidoPelaPaz e #EscolaSegura. O objetivo da administração federal é que o país possa “superar esse período de medo e angústia”, como escrevem nas redes sociais.
Além disso, o governo no momento está avaliando se a divulgação do nome dos presos, e outros dados das operações recentes, podem incentivas novos ataques. Autoridades afirmam que tornar públicas imagens dos ataques e dos criminosos, pode gerar um “efeito contágio”, por isso, veículos midiáticos procuram não divulgas tais informações, e postagens em redes sociais e outros locais da mídia em geral, também são desincentivadas.
Como meio de evitar o efeito contágio a todo custo, uma portaria do Ministério de Justiça e Segurança Pública foi editada, para regulamentar a moderação de publicações sobre violência escolar nas redes sociais. Se alguma plataforma descordar, e não apagarem este tipo de conteúdo, podem sofrer com multas e até suspensão de atividades da empresa.
Foto destaque: Governo Lula lança campanha “Tamo junto pela paz nas escolas”. Reprodução/Governo Federal