Iniciou nesta quarta-feira (30) a greve dos médicos peritos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que abrange todo o país. A paralisação ocorreu uma semana após outros servidores do INSS decretarem greve nacional. Essa é a terceira vez que os peritos paralisam as atividades e atendimentos. A última foi no mês de fevereiro.
Dentro das reivindicações está a recomposição do reajuste salarial de 19.99%, referente às perdas com a inflação de 2019 a 2022. Além disso, a fixação da quantidade máxima de 12 pessoas por dia para atendimento presencial. Os médicos peritos solicitam também a realização imediata do concurso público para o preenchimento de três mil vagas abertas. Atualmente, 3.411 profissionais atuam na perícia médica no Brasil todo.
Em nota pelo site oficial, a Associação Nacional dos Médicos Peritos da Previdência Social (ANMP) diz que representantes da categoria se reuniram remotamente com membros do governo federal na última terça-feira (29). Porém, não houve acordo entre as partes.
Fachada da Previdência Social (Foto: Reprodução/edumoreira)
As orientações passadas pelo setor é que todos os funcionários paralisem suas atividades, mas ainda não sabem quantos trabalhadores irão pausar suas funções. A recomendação é que os beneficiários que tiverem os os atendimentos interrompidos pela greve, será necessário realizar um novo agendamento. A nova data poderá ser escolhida pelo site ou aplicativo do INSS, além dos outros serviços como prova de vida, acesso à carta de concessão e emissão do extrato de pagamento.
No dia 26 deste mês, iniciou-se a greve dos servidores do INSS, realizada pelo Comando Nacional da Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps). As reinvindicações solicitadas pelos servidores são as mesmas pedidas pelos médicos peritos. Ademais, a classe trabalhadora também solicita o arquivamento da PEC 32, chamada Reforma Administrativa; Teto de Gastos; melhores condições de trabalho e plano de carreira; revogação da Emenda Constitucional 95/2016.
Foto destaque: Reprodução/edumoreira