Guarda Costeira afirma que os corpos das vítimas do submarino que implodiu podem não ser recuperados

Camilla Oliveira Por Camilla Oliveira
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Após a confirmação que os destroços recuperados que estavam localizados no oceano eram do submarino Titan, a explicação de que o módulo teria implodido se tornou  comprovada para a razão do desaparecimento.

Em uma recente coletiva de imprensa realizada pela Guarda Costeira dos Estados Unidos, que liderou as buscas pelo submarino, o almirante Jhon Mauger afirmou que ainda é incerto se haverá uma operação de busca e resgate dos corpos das cinco pessoas que estavam na expedição realizada pela empresa Oceangate em razão das condições extremas das águas naquela localidade. Além do frio intenso devido às temperaturas baixas, a escuridão das profundezas pela falta da presença da luz impossibilitaria buscas minuciosas para o resgate da tripulação. As forte correntes de água também seriam empecilho pois poderiam ajudar na movimentação dos corpos pelo oceano.


Corpos de vítimas que estavam no submarino Titan podem nunca ser recuperados. (Reprodução/Instagram)


A Guarda Costeira ainda afirma que as buscas por mais destroços do módulo ainda permanecerão a fim de juntar mais potenciais evidências que podem ajudar a esclarecer as causas do acidente.

Os destroços do submarino intitulado ‘Titan’ foram encontrados na manhã da última quinta-feira (22) e estavam à cerca de 500 metros do naufrágio Titanic, no período da tarde do mesmo dia as autoridades confirmaram que o material pertencia ao módulo subaquático.

A expedição, fornecida pela empresa Oceangate tinha como objetivo a jornada para o navio Titanic, que afundou em abril de 1912, à 650km da Costa do Canadá depois de colidir com um iceberg. O submarino possuía capacidade para 5 pessoas, pesava cerca de 10 toneladas e era produzido por fibras de carbono e titânio, podendo chegar à uma profundidade de 4 metros.

O submarino já havia realizado o trajeto algumas vezes anteriormente, e apesar  de apresentar algumas falhas de segurança e comunicação, a empresa permanecia fornecendo as expedições, que custavam US$250 mil dólares (quase R$1,19 milhão) por pessoa.

No dia 18 de junho, o submarino Titan, com 5 pessoas no interior, mergulhou em direção ao naufrágio do Titanic. A estimativa era de que o trajeto até o navio durasse 2 horas, mas a comunicação com o módulo se perdeu após 1 hora e 45 minutos após a entrada no mar, especialistas afirmam que esse foi o momento da implosão.

As vítimas são: Shahzad Dawood, empresário paquistanês e o seu filho Suleman Dawood, o bilionário é explorador britânico Hamish Harding, Paul-Henry Nargeolet, e o diretor executivo da OceanGate, Stockton Rush.

Foto Destaque: Corpos de vítimas que estavam no submarino Titan podem nunca ser recuperados. (Reprodução/GettyImages)

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