Guillain-Barré: tudo o que você precisa saber sobre a síndrome

Giovanna Barros Por Giovanna Barros
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No último sábado (8), o governo do Peru decretou estado de emergência sanitária devido à grande alta de casos da síndrome de Guillain-Barré. Apenas no primeiro semestre desse ano, foram registrados 182 casos da doença, em que quatro dos pacientes morreram e trinta e um seguem internados até então.

O decreto permanecera por, pelo menos, 90 dias e tem como intuito permitir que o governo tenha maior facilidade na compra de insumos e medicamentos para o tratamento da síndrome.

“Até agora, temos a enfermidade controlada. A síndrome de Guillain-Barré retorna todos os anos e houve um aumento de casos importante nas últimas semanas que nos obriga a tomar ações como Estado para proteger a saúde e a vida da população”, declarou o titular do Ministério da Saúde em entrevista para o site do governo peruano.

A doença foi e ainda é bem controversa para os médicos e estudiosos da área, pois costuma vir de infecções causadas pelo contato prévio com outras doenças, que variam entre dengue, HIV, COVID e muitas outras.

 


Bactéria que causa cerca de 30% dos casos da doença. Reprodução/G1


 

Nela, o sistema imunológico dos infectados passa a atacar o sistema nervoso periférico, prejudicando diversas funções do corpo e, principalmente, o cérebro. Os sintomas começam com dormências que, à primeira vista, podem não parecer tão graves, as vezes afetando apenas os pés ou as pernas. No entanto, a dormência evolui para o resto do corpo, podendo causar até mesmo a limitação da mobilidade.

Outros sintomas comuns são dores, fraqueza muscular e problemas de coordenação motora e equilíbrio. Em um estado mais avançado, além de afetar a locomoção, também pode causar problemas respiratórios. A recomendação é que se busque um médico o mais rápido possível, pois o diagnóstico precoce facilita o tratamento da Guillain-Barré.

No Brasil, a doença ainda é incomum e ataca, por ano, de duas a quatro pessoas a cada 100 mil.

 

Foto Destaque: membros do MINSA visitando paciente com a doença. Reprodução/MINSA

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