Hamas e Jihad islâmica fazem cerca de 130 reféns israelenses em Gaza desde o início dos conflitos entre Palestinos e Israelenses pelo domínio da região. O grupo extremista armado Hamas afirmou possuir mais de 100 israelenses sendo mantidos como reféns em Gaza desde sábado. Mousa Abu Marzouk, vice-chefe do gabinete político do Hamas afirmou que dentre os reféns há oficiais de alto escalão do exército de Israel. A Jihad islâmica, que declarou apoio ao Hamas, afirmou também ter pelo menos 30 israelenses como reféns.
Estação de polícia israelense destruída após bombardeio em Sderot (Foto: reprodução/Ronald Schemidt/AFP)
Número pode ser maior
As autoridades israelenses confirmam que há judeus sendo mantidos como reféns em Gaza, mas não confirmam a quantidade. Esse número pode aumentar ainda mais no dia de hoje com a confirmação de que ainda há agentes do Hamas em Israel.
Pelo menos três brasileiros que estavam em Israel constam entre os desaparecidos e podem estar entre os sequestrados, além de dois mexicanos. Pessoas de outras nacionalidades também podem estar sendo mantidas reféns.
Militares israelenses entre escombros e carros destruídos após ataque (Foto: reprodução/Ronald Schemidt/AFP)
Reféns já mortos
O Hamas divulgou que pelo menos quatro cidadãos israelenses, que estavam sendo feitos reféns pelo grupo, morreram após bombardeios aéreos de Israel. O grupo é conhecido por usar civis como escudos humanos, e a manutenção dos reféns ainda vivos pode servir como freio para as incursões de defesa israelenses.
O major Ben Wahlhaus, porta-voz das forças de Defesa de Israel, afirma que os cidadãos israelenses se encontram em seus quartos seguros e abrigos anti-aéreos, e que as forças de Israel seguem lutando na região sul do país para defender seu território e povo. O governo afirma que os ataques das últimas 24 horas, que ocasionaram a morte dos quatro reféns, fazem parte das tentativas de retirar os palestinos de seu território e proteger seu povo.
Foto Destaque: Familiares carregam corpos de crianças mortas após ataques na região de Gaza. Reprodução/Said Khatib/AFP