O hospital Albert Einstein, em São Paulo, recebeu, neste domingo (27), um coração para transplante e, com isso, o apresentador Fausto Silva, o Faustão, foi operado.
O hospital informou, em boletim médico, que foi acionado pela Central de Transplantes do Estado de São Paulo na madrugada deste domingo, “quando foi iniciada a avaliação sobre a compatibilidade do órgão, levando em consideração o tipo sanguíneo B”.
De acordo com o boletim, a cirurgia aconteceu no início da tarde e durou cerca de duas horas e 30 minutos.
Segundo os médicos responsáveis, a cirurgia foi realizada com sucesso e Faustão permanecerá na UTI, pois “as próximas horas são importantes para acompanhamento da adaptação do órgão e controle de rejeição”.
Espera por doação
Segundo boletim médico divulgado pelo Hospital Abert Einstein que informa sobre a saúde de Faustão, o apresentador entrou para a fila única de transplante de coração e pode esperar até 18 meses para conseguir. Ele segue sob cuidados médicos e, devido ao agravamento da situação, ele está internado há 15 dias. Familiares e amigos torcem e desejam que tudo fique bem com o apresentador, e que ele volte com saúde.
Apresentador Faustão. (Foto: reprodução/Folha de São Paulo)
Como funciona a fila para o transplante
A equipe que analisa e opera a fila para o transplante é formada por técnicos que avaliam a prioridade de cada pessoa e conforme vai evoluindo o quadro clínico também. Em São Paulo, a espera por um coração vai de 12 a 18 meses, de acordo com o Hospital do Coração (HCor). No Brasil, cerca de 40 mil pessoas estão esperando um órgão, Fausto Silva sendo uma pessoas nessa espera, compondo a lista.
O que define quem é colocado nela seria a gravidade dos casos, tipagem sanguínea e tempo de espera principalmente e alguns pacientes podem estar preferencialmente na lista de distribuição de órgãos.
Quem é priorizado nessa fila
Em todo estado existe apenas uma fila e os pacientes são listados por ordem cronológica e tipo de sangue. Aqueles que estão primeiro na lista é por estarem cadastrados mais tempo lá. De acordo com o manual, a indicação da priorização é de ordem médica e o pedido é feito pela equipe responsável pela pessoa. Assim, o pedido é encaminhado, junto com os documentos da pessoa, para a Central de Transplantes.
Segundo os dados de 2018 da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), apenas 23% dos pacientes que precisam da cirurgia são atendidos e recebem um novo coração, ficando, assim, em um estado saudável.
Foto destaque: O apresentador Faustão em seu programa. Reprodução/ Veja