O presidente Luiz Inácio Lula da Silva estuda a possibilidade do retorno de impostos sobre os combustíveis. A desoneração sobre os combustíveis está prevista até terça-feira (28). Pela manhã desta segunda-feira houve uma reunião no Palácio do Planalto para discutir a questão, estavam presentes na reunião o presidente Lula (PT), Haddad, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, e o ministro da Casa Civil, Rui Costa. Porém a reunião realizada transcorreu ainda sem decisão definitiva.
“Foi boa a reunião. Nós vamos ter outra reunião no fim da tarde e assim que eu tiver uma confirmação da decisão do presidente, divulgo para vocês”, disse Haddad.
Uma nova reunião aconteceu na tarde desta segunda-feira (27) entre Lula e sua equipe, definindo a volta dos tributos sobre os combustíveis, e elaborando estratégias de como isso deve acontecer. Segundo um assessor presidencial, a tributação de PIS e Cofins sobre gasolina e etanol “não volta total de uma vez, mas a arrecadação prevista pela Fazenda será mantida”.
A estratégia seria a volta parcial da cobrança de PIS e Cofins, atendendo também aos pedidos do Ministério da Fazenda, que tem previsão de arrecadação de R$ 28 bilhões até o final do ano, ou seja, um meio termo está sendo colocado em pauta. Sem essas condições, a expectativa era um aumento de R$0,69 no litro da gasolina, e R$ 0,24 no etanol.
Governo Lula define volta de impostos sobre combustíveis, equipe analisa como deve ocorrer – (Reprodução/Agência Brasil) Foto de: Marcello Casal Jr
Na última sexta-feira (24), a deputada e presidente do PT Gleisi Hoffmann comentou sobre o assunto: “Impostos não são e nunca foram os responsáveis pela explosão de preços da gasolina a que assistimos desde o golpe e no governo Bolsonaro/Guedes. Não somos contra taxar combustíveis, mas fazer isso agora é penalizar o consumidor, gerar mais inflação e descumprir compromisso de campanha”, escreveu a deputada federal.
A nova proposta que está sendo desenvolvida pelo governo federal têm a missão de não apenas atender os R$ 28 bilhões previstos por Haddad e pelo Ministério da Fazenda, e atender outros requisitos, como por exemplo, a tributação total sobre os combustíveis já para o dia de amahã (28), esses impostos deverão ocorrer de maneira fracionada para não pesar no bolso do consumidor final.
Foto destaque: Lula pleneja uma concordância com Fernando Haddad sobre combustíveis (Reprodução/Istagram) foto de : Ricardo Stuckert
