Imprensa internacional repercute escândalo no futebol brasileiro

Anna Rizzo Por Anna Rizzo
3 min de leitura

Vexame internacional! O esquema de manipulação de jogos no Brasileirão da Série A e B, além dos campeonatos regionais, repercutiu ao redor de, pelo menos, nove países ao redor do mundo. Após operação do Ministério Público de Goiás (MP), que resultou em uma denúncia do presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo, o escândalo veio a tona.

O  jornal americano The Washington Post e o site espanhol AS, foram exemplos de grandes veículos de comunicação de alcance global que noticiaram o esquema . A manipulação de jogos também virou notícia na Itália, Grécia, Inglaterra, Alemanha, França, Arabia e China.


(Reprodução/Google)


 “A máfia do jogo abala o Brasil”, afirmou o jornal AS.  “Vários jogadores da primeira e segunda divisão do futebol brasileiro têm colaborado para que várias apostas sejam realizadas em suas partidas”, continuou o texto da reportagem.

 Hugo Jorge foi entrevistado pelo The Washington Post, onde disse: “presidente de clube brasileiro que ajudou a desvendar suposto escândalo de manipulação de resultados não se arrepende”. Jornais como o PKFoot, da França, também lembram dos times goianos, citando uma partida entre Goiás e Goiânia pelo campeonato estadual, onde o lateral esquerdo Denner Barbosa “piorou a derrota do time visitante no primeiro tempo”.

A manipulação de jogos no futebol brasileiro envolvendo jogadores é apurada pelo MP. Partidas das Séries A e B do Campeonato Brasileiro de 2022 estão sob investigação, além de confrontos dos estaduais deste ano. O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou, no último dia 10, que o esquema a Polícia Federal (PF) irá investigar o esquema.

Buscas e apreensões já foram realizadas nos endereços dos envolvidos pela Operação Penalidade Máxima. As investigações iniciaram no final de 2022, quando o volante do Vila Nova-GO, Romário, aceitou uma oferta de R$ 150 mil para cometer um pênalti no jogo contra o Sport, pela Série B do Campeonato Brasileiro.

O jogador recebeu R$ 10 mil inicialmente, e só teria os outros R$ 140 mil após o pênalti cometido na partida. À época, Hugo Jorge Bravo, presidente do Vila Nova-GO, que também é policial militar, entregou as provas ao MP-GO após investigar o caso.

Foto destaque:  Reportagem do The Washington Post com o presodente do Vila Nova (Reprodução/Google).

 
Deixe um comentário

Deixe um comentário Cancelar resposta

Sair da versão mobile