Nesta quinta-feira (21), o ministério da saúde anunciou que a Índia, o segundo país mais populoso do mundo (1,3 bilhão de habitantes), alcançou a marca de um bilhão de doses aplicadas contra a Covid-19. Segundo o governo, 75% dos adultos do país, receberam uma dose, e quase 30% estão com a vacinação completa.
O país há seis meses, sofreu um surto de contágios fazendo com que o sistema hospitalar do país quase colapsasse. Os hospitais estão em níveis elevados e os crematórios estão trabalhando acima da capacidade.
Porém, os habitantes com menos de 18 anos, que representam quase 40% da população ainda não receberam nenhuma dose.
A vacina tem sido o elemento fundamental no combate ao coronavírus. (Foto: Reprodução/notícias.r7.com)
No período de abril e maio de 2021, a Índia registrou um número expressivo de contágios e mortes. Foram contabilizados 400.000 casos e 4.000 mortes por dia.
Com o cenário que aos poucos apresenta normalidade, o número de casos vem diminuindo, com menos de 20.000 contágios por dia. Mumbai teve recentemente o primeiro dia sem registro de mortes por Covid-19 desde que a pandemia chegou ao país.
O primeiro-ministro Narendra Modi deverá agradecer aos profissionais de saúde por sua dedicação no combate ao vírus. Além disso, os monumentos do país serão iluminados com as cores nacionais.
A imagem do governo ficou abalada com a letalidade que o vírus causou na população indiana.
Já o ministro da saúde, Mansukh Mandaviya comemorou: “Felicidades, Índia! Este é o resultado da liderança visionária do primeiro-ministro Modi”
A Índia está apenas atrás da China em número de doses aplicadas. De acordo com as autoridades de Pequim, o país aplicou 2,3 bilhões de vacinas contra a covid.
A vacinação foi iniciada na Índia em janeiro. A média de doses aplicadas chega a oito milhões por dia.
Reham Ali, taxista de 49 anos de Nova Délhi, ao receber a primeira dose comentou: “Durante a primeira onda, lembro que as pessoas questionavam se o coronavírus era real, ou não”, e complementou “Agora, as pessoas sabem que é, e há menos resistência. A segunda onda abriu os nossos olhos”.
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