Israel enviou um ataque aereo ao complexo subterrâneo do Hamas, em Gaza, na noite deste domingo (12), como resposta ao lançamento de foguetes do enclave palestino, de acordo com anuncio feito pelo Exército israelense na manhã desta segunda-feira (13).
“Em resposta ao lançamento de foguetes no sábado de Gaza para Israel, os caças IDF atingiram durante a noite um complexo subterrâneo contendo matérias-primas utilizadas para o fabrico de foguetes pertencentes à organização terrorista Hamas”, o Exército israelense publicou no Twitter. Na rede social, ele também responsabilizou o Hamas por “toda a atividade terrorista proveniente de Gaza e irá enfrentar as consequências das violações da segurança contra Israel”.
<blockquote class=”twitter-tweet”><p lang=”en” dir=”ltr”>In response to the Saturday rocket launch from Gaza into Israel, IDF fighter jets struck overnight an underground complex containing raw materials used for the manufacturing of rockets belonging to the Hamas terrorist organization. 1/2</p>— Israel Defense Forces (@IDF) <a href=”https://twitter.com/IDF/status/1624952026013569024?ref_src=twsrc%5Etfw”>February 13, 2023</a></blockquote> <script async src=”https://platform.twitter.com/widgets.js” charset=”utf-8″></script>
Tweet de Exército israelense. (Reprodução Twitter)
Sirenes soaram em cidades do sul israelense próximas à fronteira de Gaza depois do ataque de Israel. Porém, não há confirmação de uma retaliação palestina.
O Movimento Crescente Vermelho palestino acusou a morte de uma pessoa durante o ataque de Israel, no início da manhã (no horário local) em Nablus, no norte da Cisjordânia ocupada, onde há um cenário de violência que continua desde o ano passado. O Exército israelense não comentou sobre o ataque à região.
Na primeira quarta de fevereiro, o ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Givr, afirmou que os ataques aéreos com foguetes feitos são motivados pela decisão dele de endurecer as condições dos detentos palestinos nas prisões israelenses. “Os lançamentos a partir de Gaza não abalarão a minha determinação de trabalhar para mudar as condições do acampamento de verão para os assassinos terroristas presos”, disse, o ministro.
Ocorreu um aumento da violência em grande parte da Cisjordânia, com o ano de 2022 tendo o maior número de mortes na área desde 2005, quando a ONU passou a registrar os números. No conflito israelo-palestino do ano passado, um total de 235 pessoas morreram, entre elas, algumas eram autores de ataques, combatentes e civis.
Foto destaque: Complexo subterrâneo do Hamas, em Gaza, é atingido por ataque aéreo de Israelcomp. (Reprodução/AFP)