Na manhã deste sábado (7), o movimento islâmico Hamas bombardeou Israel em um ataque surpresa, que já é considerado um dos maiores ataques sofridos pelo país nos últimos anos. Os ataques aconteceram no sul do país, onde mais de 5 mil foguetes foram lançados na região, fazendo vítimas e danificando construções.
Ao menos 298 pessoas morreram, sendo 100 em Israel e 198 na Faixa de Gaza e mais de 900 feridos por toda a região. Após o ataque deste sábado, a polícia israelense proibiu palestinos de cruzar os postos de controle da Cisjordânia para Jerusalém. A ação foi criticada pelos palestinos, que argumentam que tais restrições à sua liberdade de circulação são humilhantes.
Soldados israelenses protegem áreas residenciais após ataques. (Foto: Reprodução/REUTERS/Itai Ron)
O Hamas
O grupo carrega esse nome por ser um acrônimo para Movimento de Resistência Islâmica, que teve origem em 1987 após o início do primeiro conflito entre palestinos e israelenses. Com o passar do tempo, o grupo se tornou a maior organização islâmica nos territórios palestinos, sendo considerado por países como Estados Unidos e Reino Unido um grupo terrorista.
Em 2006, o grupo venceu as eleições legislativas e passou a controlar a região da Faixa de Gaza. O chefe do grupo palestino disse que o ataque deste sábado a Israel foi uma resposta aos ataques às mulheres, a profanação da mesquita de al-Aqsa e ao cerco na Faixa de Gaza.
“Estamos em guerra”
Após os ataques, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que o país se encontra atualmente em estado de guerra. O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, sustentou a posição do premiê e afirmou que Israel vencerá essa guerra contra militantes palestinos.
“O Hamas cometeu um erro grave esta manhã e lançou uma guerra contra o Estado de Israel. As tropas das FDI estão lutando contra o inimigo em todos os locais. Apelo a todos os cidadãos de Israel para que sigam as instruções de segurança. O Estado de Israel vencerá esta guerra”, disse o ministro da defesa.
Foto Destaque: Foguetes lançados pelo grupo Hamas. Reprodução/REUTERS/Ibraheem Abu Mustafa.
