Janja declara que já sofreu assédio sexual e moral no trabalho

Rayssa Liberato Por Rayssa Liberato
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A primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, discursou nesta quinta-feira (27), que no passado já foi vítima de assédio sexual e moral na carreira profissional. A alegação cedida foi durante o lançamento do grupo de trabalho interministerial de enfrentamento ao assédio e à discriminação, criado para combater assédio no serviço público. 

“Eu como mulher, com tantos anos de profissão (de socióloga), falo com convicção sobre o assunto, por já ter sofrido assédio moral e assédio sexual. Eu tenho certeza de que muitas mulheres que estão aqui presentes já vivenciaram isso ou já presenciaram em algum momento no seu ambiente de trabalho”, declarou Janja, sem entrar em detalhes. 

 


Janja e ministros no plano de enfretamento ao assédio e discriminação (Foto: Reprodução/Instragram @janjalula)


 

Ministros no evento  

O evento foi realizado no Ministério da Gestão de Inovação, Brasília, na ocasião teve a presença e participação dos ministros Esther Dweck (Gestão, Inovação e Serviços), Vinicius Carvalho (Controladoria-Geral da União), Anielle Franco (Igualdade Racial e direito humanos) e Jorge Messias (Advocacia-Geral da União). Em discurso, Janja interveio falando que “não tem problema me chamar de primeira-dama, só não me coloque na caixinha, por favor, nessa caixinha eu não vou entrar nunca, podem ter certeza disso.” 

A esposa do presidente Lula, mencionou em seu discurso os grupos mais afetados e que sofrem recorrentemente com assédio que são: mulheres, negros, LGBTQIA e pessoas com algum tipo de deficiência. “O assédio moral e o assédio sexual, assim como todas as formas de discriminação, violam os direitos humanos e ameaçam a igualdade de oportunidades, principalmente quando estamos falando de oportunidades de trabalhos”, completou ela.  


 

Esther Dweck na nomeação como ministra ao lado do atual presidente  (Foto: Reprodução/Instagram @estherdweck)


Plano de Enfretamento ao Assédio no trabalho 

O Plano de Enfrentamento ao Assédio e à Discriminação na Administração Pública Federal, tem como objetivo propagar instruções e regras de prevenção do assédio e da discriminação e a promoção de revelações saudáveis e respeitosas no ambiente público. A ministra Esther Dweck, coordenará o grupo da inovação e terá seis meses para preparar relatório.  

 

 

Foto Destaque – Janja na cerimônia de abertura dos trabalhos GTI. Reprodução/Ricardo Stuckert

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