A escalada do conflito entre Israel e o grupo palestino Hamas na Faixa de Gaza tem provocado uma onda de preocupação em todo o mundo. Líderes internacionais estão tentando arrajar soluções para o conflito. Alguns apoiam as atitudes de Israel como é o caso de Joe Biden que se comprometeu a fornecer assistencia militar a Israel.
Biden enviou para Benjamin Netanyahu antimísseis conhecidos como “Domo de Ferro”. A ajuda militar dos EUA, chegará no momento em que Israel começa a responder de forma energética o grupo Hamas.
Navios de Guerra dos EUA chegando a Israel. (Foto: Reprodução/VEJA)
Uma Crise de Dimensões Globais
O ataque do Hamas tem impactando o mundo todo. 20 países, incluindo o Brasil, informaram que seus cidadões estão mortos, desaparecidos ou preso no meio do conflito tentando sair do local. Na Tailândia, onde cerca de 30 mil imigrantes trabalham na agricultura em Israel, foram confirmadas 18 mortes. Os Estados Unidos contabilizam 14 vítimas, o Nepal 10, a França 8, Argentina 7 e o Brasil 2.
Nesta terça-feira (10), os ministros de Relações Exteriores da União Europeia se reuniram em Bruxelas para discutir a crise. O bloco europeu, que é o maior doador de ajuda humanitária aos palestinos, enfrentou um dilema quando o comissário húngaro para Vizinhança e Expansão, Olivér Várhelyi, anunciou a suspensão dos pagamentos.
No entanto, vários governos europeus decidiram manter a ajuda, com a ressalva de que o dinheiro europeu não vai diretamente para o governo palestino, mas sim para organizações internacionais de ajuda humanitária e agências da ONU.
Posições Globais sobre o Conflito
As reações internacionais variaram, com alguns líderes expressando apoio a Israel, enquanto outros pediram um esforço por uma solução de paz. O presidente russo, Vladimir Putin, que está em guerra com a Ucrânia, responsabilizou a política dos Estados Unidos por não abordar adequadamente a questão do Estado palestino independente, destacando a necessidade de compromissos aceitáveis para ambas as partes. Putin também disse que os cívis não deveriam sofrer as consequências da guerra.
O chefe da política externa da União Europeia, Josep Borrell, apoiou o direito de Israel à autodefesa, desde que essa ação seja realizada de acordo com as leis internacionais e respeitando os princípios humanitários. Líderes como o primeiro-ministro alemão, Olaf Scholz, e o presidente francês, Emmanuel Macron, também expressaram apoio a esse direito, enquanto a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, prometeu defender os judeus italianos de todas as formas de antissemitismo.
Foto destaque: Joe Biden discursando. Reprodução/Poder360