O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, não participará da posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), presidente eleito do Brasil, que acontecerá no dia 1 de janeiro. A delegação estadunidense que acompanhará o evento, sendo liderada pela secretária do Departamento do Interior, Deb Haaland, que estará acompanhada pelo encarregado de negócios da Embaixada e Consulados dos EUA, Douglas Koneff, e o diretor-sênior para assuntos do hemisfério ocidental do Conselho de Segurança Nacional, Juan Gonzalez.
A notícia da ausência de Biden foi lançada na tarde desta quinta-feira (22) a partir de um comunicado oficial da Casa Branca. Até o momento, 17 chefes de Estado confirmaram a presença para a posse de Lula, entre eles há Alemanha, Chile, Portugal, Espanha e Paraguai. Convites foram enviados para todos os países que mantêm relações diplomáticas com o Brasil.
Existe a expectativa de que Lula se reuna com Biden no início do ano, em Washington. Durante a visita ao Brasil, no dia 5 de dezembro, do conselheiro de segurança norte-americano, Jake Sullivan, o presidente eleito fez uma postagem em rede social, Twitter, dizendo que recebeu “o convite do presidente Joe Biden para” o visitar na Casa Branca. “Estou animado para conversar com o presidente Biden e aprofundar a relação entre nossos países”, disse, Lula, em tweet.
Lula e Jake Sullivan apertando as mãos após reunião. (Reprodução/Twitter)
No encontro, foram discutidos assuntos de como os Estados Unidos e o Brasil poderiam trabalhar juntos, principalmente em relação a questões sobre as mudanças climáticas, segurança alimentar, gestão da imigração regional e a promoção da inclusão e da democracia.
Também participaram da reunião, os estadunidenses Juan Gonzalez, Ricardo Zúñiga, vice-secretário de Estado para assuntos do hemisfério ocidental, e Douglas Koneff. Além de eles, os brasileiros, o ex-chanceler do governo Lula, Celso Amorim, o senador Jaques Wagner (PT-BA) e o ex-ministro da Educação, Fernando Haddad, estavam presentes no encontro.
Foto destaque: Joe Biden, presidente dos Estados Unidos. Reprodução/Correio Braziliense.
