Julgamento de Donald Trump na Geórgia terá transmissão ao vivo

Pedro Léo Por Pedro Léo
3 min de leitura

O julgamento de Donald Trump terá transmissão ao vivo pela TV e internet. O juiz Scott McAfee, da Suprema Corte do condado de Fulton, na Geórgia, onde o ex-presidente será julgado, permitiu que as sessões do julgamento sejam transmitidas pelo canal do YouTube da justiça local. Trump é acusado, junto com outras 18 pessoas, a tentar alterar ilegalmente o resultado das eleições presidenciais de 2020 no estado.

Julgamento televisionado

A lei na Geórgia estabelece que é permitido que hajam câmeras dentro dos locais, possibilitando assim a transmissão dos processos que passam pelos tribunais, desde que haja a autorização de um juiz.

Trump, que se declarou inocente das acusações, é considerado um favorito do partido republicano para as eleições que ocorrem no próximo ano, e seu julgamento, que ainda não tem data marcada, pode ocorrer durante o ano de eleição. Acredita-se que um dos pilares de sua campanha será uma narrativa de perseguição pelos tribunais, o que faria da decisão uma vitória publicitária para o ex-presidente.


“Mugshot” do ex-presidente Donald Trump. (Foto: Reprodução/Polícia de Fulton)


Acusações contra Trump

Trump chegou a se apresentar à justiça na última quinta-feira (31), sendo até mesmo preso e tirando uma fotografia na prisão, divulgada de forma viral nos últimos dias. Porém, o mesmo pagou fiança e recorre em liberdade contra as acusações. Por se declarar inocente, Trump não precisa comparecer à audiência que formaliza a acusação, marcada para a próxima semana e liderada por Fani T. Wills, promotora do distrito.

A ação se baseia em medidas que Trump tentou tomar para evitar que perdesse no estado, tentativas essas que foram fracassadas, visto que Joe Biden venceu no estado e nas eleições. Entre elas, estariam telefonemas pressionando autoridades estaduais a anular o resultado que dava a vitória a Biden.

Além do processo na Geórgia, Trump também responde por supostamente motivar o ataque terrorista ao Capitólio em janeiro de 2021, onde seus apoiadores invadiram e depredaram o local, além de acusações de suborno de uma atriz pornô e por ter mantido documentos confidenciais presidenciais em sua casa mesmo após sair da presidência, prática considerada ilegal.

 

Foto destaque: Ex-presidente Donald Trump. Reprodução/Getty Images

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