Nesta quinta-feira (9), o Foro Central de Porto Alegre dará continuidade ao julgamento dos quatro réus queimados na boate Kiss, e ao interrogatório dos outros três réus.
“Devido à quantidade e qualidade de suas perguntas, e devido a uma orientação defensiva, pelo que aconteceu e está acontecendo, só permitiremos que os juízes façam perguntas”, disse Max.
“Decidi, até porque conheço a atitude do advogado noutros processos, e não vou deixar dúvidas nas circunstâncias de abuso da lei dos poderes. Mas se quiser perguntar, vai pedir para incluir na ata da reunião uma escolha: por que não me responde e responde ao defensor”, avaliou após o júri, a procuradora Lúcia Helena Callegari.
vítimas da boate kiss. (Foto:Reprodução/diariodonordeste)
Nesta fase, que deve ser realizada na sexta-feira (10), a Secretaria de Relações Públicas, o assistente de acusação e o assistente de defesa apresentam seus argumentos aos jurados.
O tempo total é de nove horas, dividido em duas horas e meia para o processo, as outras duas horas e meia são utilizadas para a defesa do réu, o tempo é dividido pelo réu, as outras duas horas para o tempo de defesa e duas horas de defesa, se o Ministério de Relações Públicas desejar.
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Para o MP-RS, Kiko e Mauro foram os responsáveis pelo crime e arriscaram serem mortos por usarem “espuma altamente inflamável nas paredes e no teto do clube sem nenhuma instrução técnica, contratando conforme descrito as atuações que conhecem, incluem fogos de artifício, o fato de as discotecas estarem sobrelotadas, não existirem condições de evacuação e precauções de segurança desta natureza, bem como o fato de não haver formação obrigatória do pessoal, bem como as ordens anteriores e gerais do pessoal de segurança para evitar que as pessoas saíssem da boate local sem pagar a taxa do que foi consumido”.
Foto destaque: Repercursão do incêncio da boate Kiss. Reprodução/migalhas
