Justiça julga recursos apresentados pelos 4 réus condenados no caso da Boate Kiss

Diellen Grisante Por Diellen Grisante
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A justiça do Rio Grande do Sul, nesta quarta-feira (3), abriu uma sessão na primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, para avaliar os recursos contra o resultado do júri que condenou 4 réus no caso da Boate Kiss.

A defesa dos réus alega que a decisão tomada não tem base nas provas levantadas, por isso pediu o redimensionamento das penas. O desembargador Manuel José Martinez Lucas irá presidir a sessão, com outros dois desembargadores, José Conrado Kurtz de Souza e Jayme Weingartner Neto.

No ano passado as penas tinham sido definidas entre 18 e 22 anos, a defesa pede que seja reduzida a pelo menos 15 anos. Permitindo que os réus possam responder aos demais recursos do processo de liberdade.


Os réus condendos, Elissandro Callegaro Spohr e Mauro Londero Hoffmann, sócios da boate Kiss; Marcelo de Jesus dos Santos, vocalista da Banda Gurizada Fandangueira, e Luciano Bonilha Leão, produtor musical (Foto: Reproduçã/Divulgação/TJRS)


Caso da Boate Kiss 

Em 27 de janeiro na Boate Kiss acontecia uma festa universitária denominada de “Agromerados”. Estavam se apresentando no palco a banda Gurizada Fandangueira, quando um dos integrantes disparou um artefato pirotécnico, atingindo parte do teto do prédio, que pegou fogo. O incêndio deixou 242 pessoas mortas e mais de 600 feridos.

Em 10 de dezembro do ano passado, foi condenado por homicídio um dos donos da boate Kiss, Elissandro Spohr, com a pena de 22 anos e seis meses de reclusão. O sócio de Spohr, Mauro Londero Hoffmann, com a pena de 19 anos e seis meses de reclusão. O vocalista da banda Marcelo de Jesus dos Santos, e o produtor musical Luciano Bonilha Leão, condenados a 18 anos de reclusão cada um.

Foto destaque: Julgamento da Boate Kiss no dia 3 de dezembro de 2021. Reprodução/Juliano Verardi / Imprensa TJRS

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