Um caso ainda em andamento: desde 2012 após Elize Matsunaga assassinar Marcos Kitano Matsunaga, o empresário dono da indústria de alimentos Yoki. O crime ocorrera em São Paulo, na Vila Leopoldina onde o casal morava, e Elize foi presa acusada de matar o marido com um tiro na cabeça e esquartejar o corpo, cujas partes do corpo foram encontradas em diferentes áreas verdes da região metropolitana da cidade
Inicialmente condenada por 19 anos e 11 meses de prisão, a defesa de Elize entrou com um recurso de redução de pena em 2019 com resultado em efeito, reduzindo a pena para 16 anos e 3 meses. Desde então Elize trabalhou na prisão e mostrou bom comportamento, que possibilitou a progressão de seu caso em regime aberto com a decisão entrando em efeito em maio de 2022 e atualmente a ex-detenta trabalha como motorista de aplicativo em Franca no interior de São Paulo.
Porém, em uma nova volta do caso, o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) buscou a decisão para que Elize voltasse à prisão após ter falsificado um suposto atestado de antecedentes criminais.
Foto de Elize ao lado do falecido marido (Foto: Reprodução / ACidadeON)
Com o pedido de prisão sendo feito depois de um inquérito aberto pela Polícia Civil de Sorocaba, interior de São Paulo, com intuito de investigar uma denúncia de que Elize teria adulterado uma certidão negativa para camuflar sinais de antecedentes criminais para que pudesse ser aceita no emprego em um condomínio de Sorocaba. A ex-detenta negou a adulteração em um depoimento feito em Fevereiro à Polícia Civil.
Porém, a Justiça negou o pedido do MP que pediu a revogação da liberdade condicional de Elize. Com a decisão, da Vara de Execuções Criminais de Franca e o juiz do Tribunal de Justiça de São Paulo tendo analisado o caso, entendendo que a ex-detenta tem sido assídua no cumprimento das obrigações da pena no regime aberto, e que a atual investigação sobre a suposta falsificação, ainda não comprovada, se encontra em fase inicial e sem condenação.
O caso no entanto continua sob investigação, com a promotoria de Franca ainda analisando a decisão com a possibilidade de entrarem com um recurso. Até o momento, a defesa de Elize não se pronunciou sobre as novas acusações nem o andamento do caso.
Foto Destaque: Elize Matsunaga durante o julgamento da morte de seu marido em 2016, ao lado de sua advogada, Roselle Soglio. (Reprodução / CNN)