Kiev se recusa a não comemorar o natal por conta de ataques russos

Anderson Silva Por Anderson Silva
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Apesar dos ataques russos, Kiev afirma que não vai deixar Vladimir Putin interferir e roubar o seu natal. Recentemente, alguns dos ataques da Rússia foram direcionados à principal operadora de energia elétrica da Ucrânia, o que deixou o sistema operando com certo problema, especificamente com 30% de déficit.

E, mesmo com esses ataques, o prefeito de Kiev, capital da Ucrânia, afirma que irão sim continuar com os preparativos para o natal e que árvores serão erguidas em toda Kiev. Mesmo com a expectativa de celebrar de forma improvisada, com árvores escuras, o. O prefeito disse o seguinte: : “não pode deixar Putin roubar nosso Natal”.

Vitaly Klitschko, prefeito da capital ucraniana, deu tal declaração a uma agência de notícias do país, a RBC-Ucrânia, explicando como tudo iria ocorrer. Foi explicado que o gesto de erguer as árvores na capital será uma forma de marcar o Natal e o Ano Novo. No entanto, também foi informado que a empresa de energia YASNO não irá iluminar as árvores.


Bombardeios russos deixam ucranianos sem fornecimento de energia. (Foto: Reprodução/Sergei Supimsky/AFP)


Mesmo com lei marcial instaurada, proibindo eventos de massa, ele explicou que não tem condições de cancelar o período de Natal e Ano Novo, onde deve existir uma atmosfera de tais momentos do ano. 

A declaração veio num momento em que houveram contínuos ataques à rede de energia da Ucrânia, atrapalhando a vida de várias famílias do país, pois todos estão sem eletricidade, luz e água. As autoridades especializadas estão correndo contra o tempo para conseguir resolver o problema.

A intenção é apresentar um ar de normalidade com isso, funcionando como um meio de lembrar as crianças sobre todo o clima de Ano Novo, como explica o prefeito Klitschko. Ele explica que não quer tirar o Papai Noel de suas crianças, ou São Nicolau, como é falado lá.

 

Foto Destaque: Rússia tem direcionado ataques a a principal operadora de energia da Ucrânia. Reprodução/ AFP.

 

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