Nessa terça-feira (02), Lee Jae-myung, líder do Partido Democrático da oposição sul-coreana, sofreu um ataque. O atentado ocorreu de maneira abrupta durante sua visita a Busan, no sul do país coreano. Enquanto interagia com uma multidão de apoiadores e repórteres, Lee foi surpreendido por um suspeito que se aproximou, aparentemente pedindo um autógrafo, mas que, repentinamente, o atacou no pescoço, como evidenciado por imagens de vídeo.
Em recuperação
Lee, que havia sido um concorrente próximo na eleição presidencial de 2022, foi imediatamente submetido a uma cirurgia no Hospital da Universidade Nacional de Seul. Atualmente, encontra-se em recuperação na unidade de terapia intensiva, consciente, conforme comunicado pelo porta-voz do partido, Kwon Chil-seung, que condenou o ataque como um ato de “terror político”. A equipe médica suspeita de danos à veia jugular, agravando ainda mais a gravidade do incidente.
O agressor, nascido em 1957, utilizou uma faca de 18 cm adquirida online, conforme revelado pelo policial de Busan, Son Je-han. O motivo por trás do ataque permanece sob investigação, acrescentando uma camada de mistério ao caso.
A ação foi rápida e chocante, conforme mostrado por imagens de televisão e vídeos compartilhados na plataforma de mídia social X. O agressor, com o braço esticado, desferiu o golpe, fazendo Lee desmaiar. Fotografias divulgadas posteriormente exibiram o líder político deitado no chão, com os olhos cerrados e sangrando, enquanto pessoas ao redor tentavam conter o sangramento.
Lee Jae-myung após ser esfaqueado, enquanto visitava uma obra em Busan, na Coréia do Sul (Foto: reprodução/Yonhap/REUTERS)
Testemunhas no local
No local, mais de duas dezenas de policiais estavam presentes, como testemunhou Jin Jeong-hwa, um apoiador de Lee que transmitia o evento ao vivo. O agressor foi prontamente dominado por autoridades do partido e policiais, demonstrando uma resposta eficaz diante da emergência.
O presidente Yoon Suk Yeol reagiu ao incidente, condenando veementemente a violência e afirmando que “esse tipo de comportamento não deve ser tolerado em nenhuma circunstância”, conforme comunicado por seu gabinete. Este episódio trágico e impactante levanta questionamentos sobre a segurança dos líderes políticos e destaca a necessidade de uma análise mais aprofundada do incidente para garantir que medidas preventivas adequadas sejam implementadas no futuro.
Foto destaque: Lee Jae-myung antes do atentado em Busan, Coréia do Sul (Reprodução/Yonhap/REUTERS)