Lula define tópicos de discurso em encontro da ONU

Pedro Ribeiro Por Pedro Ribeiro
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Na manhã desta terça-feira (19), começa a 78ª edição da Assembleia-Geral das Nações Unidas. O evento, que tradicionalmente é aberto com os debates de líderes mundiais, contará com um discurso do presidente Luís Inácio Lula da Silva, que volta ao púlpito da organização após 14 anos do seu último pronunciamento. Na sua fala, o mandatário deverá abordar assuntos que vem lhe sendo caros nessa terceira gestão.

Defesa de valores democráticos, combate às desigualdades sociais e a fome e a necessidade de colaboração dos países ricos na preservação ambiental serão tópicos de um momento que vem sendo definido com extrema dedicação, devida à sua alta visibilidade. Lula aproveitará a sua estadia na cidade para ter uma série de encontros bilaterais com outras lideranças, como Volodymyr Zelensky e Joe Biden.



Atenção especial ao texto e ocasiões anteriores

O discurso que será lido vem sendo tratado como a consolidação de todo o trabalho que o líder brasileiro vem desenvolvendo desde o início do ano em eventos de atenção global, como o encontro do G20, as cúpulas da Amazônia e do BRICS, além da reunião sobre pacto financeiro realizada no final de junho em Paris. Além disso, para evitar polêmicas, ele deverá manter uma separação entre os Estados Unidos e a China, que rivalizam em busca de protagonismo global.

Nas suas participações no encontro, o brasileiro sempre tratou de temas que foram alvo de suas gestões nos mandatos passados, como o combate à fome, a redução do desmatamento na Amazônia e a busca pela implementação de energias renováveis, como o etanol e o biodiesel. No seu último discurso em 2009, pediu aos presentes que se empenhassem na batalha contra as mudanças climáticas e sugeriu a reformulação do Conselho de Segurança da ONU, a fim de que fossem acolhidos novos membros permanentes.

 

Nova tentativa de encontrar Zelensky

A reunião entre Lula e Volodymyr Zelensky, prevista para ocorrer nesta quarta-feira (20), coroa uma relação tensa entre os lados, que vêm buscando uma reunião desde o início da gestão petista, enquanto o líder brasileiro emitia uma série de declarações sobre o conflito com a Rússia que desagradaram a cúpula do Palácio Mariyinsky

 

Foto destaque: Presidente Luís Inácio Lula da Silva. Reprodução/ Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

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