Lula solicitou à Caixa que suspendesse cobrança de pix às empresas após repercussão negativa

Welyson Lima Por Welyson Lima
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Na segunda-feira (19), a Caixa Econômica Federal, emitiu um comunicado onde informa que a partir de 19 de julho, seria realizada a cobrança do pix a empresas privadas. No entanto, o anúncio causou irritação, especialmente nos ministros do governo Lula. O tema negativamente ganhou repercussão nas redes sociais e vem preocupando integrantes do governo. Com isso, o governo deu ordem à Caixa para que suspendesse o anúncio, ao menos até chegar alguma decisão final do presidente Lula, que cumpre agenda na Europa.

De forma interna, a Caixa Econômica diz reconhecer a preocupação com a repercussão negativa, assim como a desinformação a respeito da medida, uma vez que ela não atinge pessoas físicas. “A Caixa não realiza cobrança de tarifa pix de seus clientes pessoa física”, diz um trecho da nota divulgada pelo banco.


Presidente Lula cumpre agenda na Europa. (Foto Reprodução: Instagram)


Suspensão da cobrança

Nesta terça-feira (20), porém, a Caixa Econômica decidiu suspender a cobrança do pix a pessoas jurídicas. Segundo o banco, a decisão foi para que os clientes possam ter tempo para entender as regras, assim como para se adaptar a elas. Rui Costa, ministro da Casa Civil, disse que o presidente Lula pediu essa suspensão à Caixa e ela atendeu. Em um trecho da nota a Caixa comunicou: “A medida visa ampliar o prazo para que clientes possam se adequar e receber amplo esclarecimento do banco sobre o assunto, dada a proliferação de conteúdos inverídicos que geraram especulação”, diz.

A medida sobre a cobrança do pix a pessoas jurídicas passaria a valer no dia 19 de julho. A Caixa diz que além das pessoas físicas, Microempreendedores Individuais (MEI) também não seriam afetados pela nova. “A Caixa não realiza cobrança de tarifa pix de seus clientes pessoa física, de microempreendedores individuais (MEI) e de beneficiários de programas sociais”, diz o banco em nota.

O banco ainda faz a ressalva em nota, que a cobrança da taxa para transferências feitas por meio do pix já acontece em outros bancos. “Já é realizada por outras instituições financeiras”, diz. Ressalta ainda que o Banco Central, ainda em 2020, autorizou a cobrança do pix a pessoas jurídicas. Segundo a Casa Civil, a cobrança fica suspensa até que o presidente Lula volte de viagem da Europa, no fim de semana, a fim de debater o assunto.

Foto Destaque: Caixa Econômica. Reprodução/Pixabay

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