O presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) teve uma reunião bilateral com o presidente da Indonésia, Joko Widodo, durante sua viagem a Hiroshima, no Japão, em encontro da cúpula do G7.
Os dois falaram sobre a preservação do meio ambiente, já que a Indonésia tem florestas e biomas parecidos com o do Brasil, tropicais, e uma diversidade marítima enorme, também semelhante do Brasil. A Guerra Rússia e Ucrânia foi assunto entre os dois, principalmente, a instalação da paz entre os dois países. Eles se encontraram no sábado de manhã, pelo horário local.
“Tivemos uma boa conversa sobre a questão do clima e proteção de florestas e concordamos sobre a importância de um diálogo pela paz no mundo”, disse Lula nas redes sociais.
Joko Widodo se encontrou recentemente com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e com o presidente russo, Vladimir Putin, e nas reuniões eles falaram sobre a segurança alimentar no mundo, já que Rússia e Ucrânia tem um papel importante na exportação de grãos, e também falaram sobre o conflito envolvendo os dois países.
Lula e Joko Wododo durante reunião bilateral, em Hiroshima, no Japão (Foto: Reprodução/ancaranews)
Joko Widodo pretende aumentar o número de importações de produtos do Brasil, principalmente da proteína animal, além de fortalecer os laços e cooperações comerciais entre os dois países.
Desde 2009 o Brasil não era convidado para participar das reuniões da cúpula do G7, encontro dos países mais ricos e industrializados do mundo, por isso a presença de Lula na reunião tem uma importância simbólica.
O presidente se encontrou com diversas autoridades, fechou acordos comerciais, falou bastante sobre a preservação da floresta amazônia e mudanças climáticas, a guerra da Ucrânia e instalação da paz também foi assunto entre os líderes.
O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, foi o primeiro líder a ir embora de Hiroshima, no Japão, após a cúpula do G7, neste domingo. O presidente Lula vem embora nesta segunda-feira, no horário local.
Foto destaque: Lula se encontrou com presidente da Indonésia, Joko Widodo. Reprodução/g1