O presidente do PSDB, Bruno Araújo agendou reunião para a segunda-feira (23) após o ex-governador João Doria solicitar três vezes pesquisa encomendada pelo bloco centrista.
Doria, que é pré-candidato do PSDB à sucessão presidencial, disse que pretende “mais escutar do que falar”na reunião com a cúpula nacional do partido.
O objetivo principal da reunião, que acontecerá na capital paulista, é tentar convencer João Doria a desistir da disputa presidencial.
Mesmo com tal posição do partido, o tucano tem afirmado firmemente que pretende resistir ao pedido do PSDB, além de dizer que seria ideal definir um nome em julho, já que é o mês das convenções partidárias.
Reunião do PSDB. Foto/UOL
A assessoria de imprensa do partido informou à CNN que o levantamento eleitoral não foi entregue a nenhum integrante da legenda, por não ter sido registrado na Justiça Eleitoral, entretanto, poderá ser apresentado pelo instituto de pesquisa, se for solicitado.
Levantamento feito aponta Doria com 4% das intenções de voto, Simone Tebet (MDB-MS) pontuou 2%. Apesar de ter mais porcentagem de intenções de voto, ex-governador possui rejeição maior que a de Tebet, sendo assim 53% contra 37%, respectivamente.
Os dirigentes nacionais do PSDB defendem a posição de que, caso Simone Tebet seja o nome escolhido para representá-los na corrida presidencial, Doria seria o candidato a vice-presidente. Até o momento, o tucano não se pronunciou a respeito.
Caso ele decida não aceitar o posto, outros nomes estão sendo cotados; Eduardo Leite, ex-governador do Rio Grande do Sul, e Tasso Jereissatti (CE), e Aécio Neves (MG).
O argumento dos aliados de João Doria para defender sua candidatura, é que apesar de seu índice de rejeição, ele possui um nome e carreira politica mais conhecida do que de Simone Tebet, quesito que seria empecilho para a mesma adquirir votos.
Nesse ponto, Doria conta com percentual de 33%, enquanto Simone conta com 14%.
Foto em destaque: João Doria. Reprodução/Twitter.