Mais uma brasileira morta pelo Hamas em Israel é encontrada

Redação Por Redação
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 A brasileira Celeste Fishbein, que trabalhava como babá no kibutz Be’eri, ao sul de Israel, teve sua morte confirmada após ataque do grupo terrorista Hamas. Ela tinha 18 anos e vivia em Be’eri, um kibutz no sul de Israel, com uma população de 1.200 habitantes. Be’eri é uma das maiores das 12 aldeias que compõem o conselho regional de Eshkol, uma comunidade rural, que fica ao longo da fronteira com a Faixa de Gaza.

A tragédia teve início em sete de outubro, quando o clã iniciou seus ataques em solo israelense. Nesse momento crítico, Celeste foi brutalmente sequestrada pelos integrantes do Hamas. Entretanto, durante um período de incerteza, ela conseguiu estabelecer contato e compartilhar informações com a família, mas continuou sob o poder dos extremistas.


Celeste Fishbein usando um vestido longo de festa e segurando flores (Foto: reprodução/X/@direita_de_fato)


Final Trágico

O tio da jovem, Mario Fishbein, confirmou, nesta terça-feira (17), o trágico desfecho, após receber o comunicado do exército israelense a respeito do falecimento de sua sobrinha. Até o momento, detalhes adicionais sobre a descoberta do corpo e as circunstâncias precisas de sua morte permanecem pendentes de divulgação. A família Fishbein, de origem judaica brasileira, reside em Israel, e Celeste era um membro ativo dessa família.

Vítimas brasileiras

Além de Celeste, outros compatriotas brasileiros também foram impactados pela ofensiva do Hamas em solo israelense. Gavriel Yishay Barel, filho de um brasileiro, também se encontrava na festa rave durante o ataque e foi assassinado pelos terroristas. Bruna Valeanu, Ranani Nidejelski Glazer e Karla Stelzer Mendes, todos residentes de Israel, estavam na mesma festa e, de forma trágica, não sobreviveram ao ataque, que resultou em um elevado número de vítimas.

Em consequência desse episódio lamentável, o saldo total atual registra quatro cidadãos brasileiros que tiveram suas vidas ceifadas em Israel em decorrência dos ataques perpetrados pelo grupo palestino contra civis que estavam na região da faixa de gaza, local no qual há anos conflitos incessantes.

Governo brasileiro

O governo federal brasileiro confirmou oficialmente essas mortes e continua monitorando de perto a evolução da situação. Os ataques conduzidos pelo Hamas em solo israelense deixaram um impacto significativo, ocasionando um rastro de morte e destruição. As famílias afetadas por essa série de tragédias enfrentam um doloroso período de luto e pesar, enquanto as investigações em torno dos ataques seguem em andamento.

Grupo Hamas

O Hamas é uma organização terrorista da palestina que controla a Faixa de Gaza e é amplamente reconhecida como a maior entidade islâmica nos territórios palestinos. Fundado em 1987, o grupo é notório por sua responsabilidade em ataques que resultaram em vítimas fatais. Além de sua influência na Palestina, o Hamas mantém alianças com nações como o Irã, a Síria e o grupo terrorista xiita Hezbollah no Líbano. Essas conexões demonstram sua posição extrema dentro do contexto do Oriente Médio.

O grupo terrorista Hamas é conhecido por sua oposição veemente à política dos Estados Unidos na região e a Israel. Sua Carta, divulgada em 1988, expressa o desejo de criar um Estado Islâmico na Palestina e defende a luta armada como o único meio de ação. Além do mais, o Hamas apela para a jihad, a guerra santa, como a única solução viável para a causa palestina, rejeitando qualquer negociação com Israel.

A designação do Hamas como organização terrorista é uma posição compartilhada por diversas nações, incluindo Israel, Estados Unidos, União Europeia e Reino Unido. Isso se deve ao seu histórico de recusa em atender às exigências da comunidade internacional, que incluem o reconhecimento de Israel, a aceitação de acordos anteriores e o compromisso com o fim da violência.

 

Matéria por Edivaldo de Carvalho (Lorena R7).

Foto Destaque: Celeste Fishbein. Reprodução/X/@radiobandnewsfm

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