Nesta quinta-feira (08), a 31ª edição da Marcha para Jesus ocupou as ruas de São Paulo, devido ao feriado de Corpus Christi. Além de religiosos, políticos também estavam presentes no evento, como Jorge Messias, ministro-chefe da Advocacia Geral da União (AGU), que foi vaiado pelos participantes ao citar o nome do presidente da república.
Lula chegou a ser convidado para participar do evento, mas como estava em viagem ao Nordeste e irá passar o feriado na Bahia não pode comparecer. O presidente enviou uma carta para os organizadores do evento agradecendo o convite. Jorge Messias foi como seu representante.
“Vim aqui dizer para vocês, a pedido do presidente, que existem em Brasília homens e mulheres que vivem pelo Reino e que nós estamos lá, não pela nossa perna, mas levantados por Deus para cumprir um propósito. Vim para dizer que nosso povo quer paz. Este é o recado que o presidente pediu para trazer para vocês”, disse o ministro, quando teve sua fala interrompida por vaias.
Fiéis acompanham a marcha que parte da região da Luz em direção à Zona Norte de SP. (Reprodução/G1)
O evento também contou com shows de cantores evangélicos e apresentações de pastores, e reuniu fiéis de diferentes gerações. O show de abertura deste ano da marcha, foi com a banda carioca Mays Music, ao total foram mais de 20 apresentações sendo duas delas internacionais. Milhares de fiéis fizeram a caminhada do centro da capital até a Praça Heróis da força expedicionária brasileira, localizada próximo ao Campo de Marte, zona norte da capital.
Os organizadores esperam a presença de 2 milhões de pessoas neste ano, são cerca de 8 mil caravanas de todo o país. A Marcha para Jesus chegou ao Brasil em 1993 e já foi realizada em outros países como Argentina, Canadá, Colômbia, Cuba, Estados Unidos, Finlândia, França, Itália, Japão, Moçambique, Rússia e outros. Segundo os organizadores, a marcha é o maior evento popular cristão do mundo.
Foto Destaque: Fiel durante a Marcha Para Jesus 2023. (Reprodução/G1)