Marina descarta autoridade climática e foca no Meio Ambiente, apesar de fritura do PT

Rafaella Villamil Por Rafaella Villamil
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A deputada federal eleita Marina Silva (Rede-SP) negou a aliados que irá assumir um novo posto de autoridade climática a ser criado no governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Mesmo com a oposição de alas do PT, a ex-ministra, pessoas próximas à ela mostram estar focada no Ministério do Meio Ambiente, e inclusive aumentou o seu favoritismo nos últimos dias, após a senadora e candidata Simone Tebet (MDB-MS) negar interesse na pasta.

Pessoas próximas ao presidente eleito Lula, explicaram que a deputada se tornaria uma ministra “indemissível”, tendo em vista que seu nome tem um respaldo nacional e internacional, e uma eventual exoneração causaria um atrito à imagem do futuro governo. Possui, ainda, quadros significativos do PT que consideram algumas das posições de Marina “radicais” e concordam que seu nome não agrada o agronegócio, setor do qual o presidente eleito tem buscado se aproximar.

Um dos motivos utilizados é que a deputada eleita da Rede defenderia que o Serviço Florestal Brasileiro volte para o guarda-chuva do Meio Ambiente, onde estava antes de ser transferido para a Agricultura, no governo Bolsonaro. A proposta, porém, foi defendida por membros de todo o GT de Meio Ambiente, não somente pela ex-ministra.


Marina Silva e Lula.(Foto/Reprodução:Ricardo Stuckert)


Nos bastidores, Marina Silva tem mostrado muita empolgação com a possibilidade de assumir o Meio Ambiente. Apesar das resistências no PT, a análise hoje é a de que ela permanece como favorita para ocupar o cargo. A expectativa é que, se ela for confirmada como titular da pasta, a ex-ministra Izabella Teixeira irá assumir o novo posto da autoridade climática. Mas ainda terá uma definição, porém, se o órgão irá se vincular ao Meio Ambiente, como defende Marina, ou se responderá diretamente à Presidência, como quer Izabella.

Marina considera a nova posição uma função eminentemente técnica, e por isso não se coloca como uma candidata. A criação do órgão,porém, foi uma das condições da ex-ministra para apoiar o presidente eleito, Lula na eleição.

 

Foto destaque Marina descarta autoridade climática e foca no Meio Ambiente, apesar de fritura do PT.Reprodução/Ricardo Stuckert 

 

 

 

 

 

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