Aos 29 anos, Marlene Engelhorn abriu mão de 90% de uma fortuna herdada da família porque, segundo ela, não teria vantagens sendo uma “super rica”. Para muitos é uma questão de valores pessoais, morais, para outros, uma loucura; já que a Basf é uma das maiores empresas do mundo, que só no ano passado teve faturamento de €78 bilhões de Euros (aproximadamente 410 bilhões de reais na cotação atual).
Marlene Engelhorn abriu mão de herança familiar por não querer ser “super rica” (Foto: Reprodução/O Globo
Para ter uma noção maior ainda sobre a riqueza, a avó da jovem que não quer a herança está entre as 700 pessoas mais ricas do mundo. Tal fortuna se acumulou ao longo de mais de 150 anos. Marlene acredita que se os mais ricos forem taxados em pelo menos 1%, a pobreza se reduzirá no mundo e se ficasse com tanto dinheiro, não saberia o que fazer, “não poderia ser feliz” – afirmou ao jornal espanhol La Vanguardia.
Além da taxação dos mais ricos, no qual a jovem herdeira faz parte de um movimento denominado “milionários pela humanidade” Marlene defende a redistribuição da riqueza. Com isso, haveria apoio para recuperar as economias que sofreram com a pandemia da Covid-19, reduzir a pobreza no mundo e, também, combater o aquecimento global.
Faz parte também do Tax Me Now (Me Taxa Agora) em tradução livre, que exige mais imposto para quem é mais rico.
Não bastasse dispensar o dinheiro da herança, Marlene já ironizou uma famosa frase americana que consta no Dólar “In God We Trust” (“Em Deus nós confiamos”) quando segurou uma placa que estava escrito “In Tax We Trust” (“Em impostos nós acreditamos”).
Ela ainda reintera – “O que fazer com o dinheiro da minha família não deveria ser uma decisão minha, já que não trabalhei por ele – disse em uma das entrevistas que já cedeu a repórteres.
Foto destaque: Marlene Engelhorn não quer ser uma pessoa tão rica porque, segundo ela, não faz sentido algum ter tanto dinheiro (Foto: Reprodução/O Globo)
