Em setembro, o grupo de pesquisa Eslabón Perdido (elo perdido) descobriram no litoral de Quequén, Argentina, os restos de uma embarcação, de quase 80 metros de comprimento, possivelmente sendo um submarino alemão, pelas evidências obtidas na ocasião. Abel Basti, líder da expedição e do grupo, acredita ter sido o submarino nazista que levou Hitler para uma nova vida no país, sendo este de fato, refúgio para muitos nazistas derrotados após a Segunda Guerra Mundial, alguns deles eram importantes líderes do governo de Hitler, como Adolf Eichmann e Josef Mengele.
A teoria “maluca”, diz que Hitler não morreu de suicídio ou por qualquer outra maneira no fim da guerra. Em vez disso, o líder nazista teria fugido para o país da América do Sul. Por que a Argentina? Bom, para entender tal teoria, é necessário explicar a relação do país com o nazismo da época.
Pesquisador encontra dados de integrantes nazistas
Pouco tempo atrás, Pedro Filipuzzi, pesquisador argentino, por vias do destino se deparou a documentos com nomes de 12.000 simpatizantes locais do movimento nazista, remexendo em um porão por Buenos Aires. No cabeçalho, era possível ler: Congresso da Nação Argentina.
Logo, foi revelado que na realidade, o pesquisador havia encontrado uma investigação oficial sobre transferências desses simpatizantes, residentes na Argentina, para bancos suíços durante a primeira fase do Terceiro Reich. Uma das hipóteses levantadas para o motivo das transações e razão daquelas quantias, foi o saqueamento feito as vítimas judias da época. A lista de nomes poderia ter sido elaborada entre 1941 e 1943, a pedido do presidente Roberto Ortiz, este declaradamente antinazista.
Conferência nazista no país
Conferência Nazista em Buenos Aires, 1938. (Foto: Reprodução/Brasil Paralelo)
Em 1938, em Buenos Aires, aconteceu o maior evento nazista da América do Sul. No estádio Luna Park, mais de 20 mil partidários do nazismo alemão comemoraram o Day of Unity.
A comemoração foi dada por razão ao dia em que Hitler anexou a Áustria à Alemanha. O vice-cônsul americano W. F. Busser testemunhou o evento, relatando que até mesmo o hino do Partido Nazista foi entoado.
De acordo com a comissão de investigação do Congresso, 1.400 membros da organização do Partido Nacional-Socialista alemão no exterior residiam em sua capital.
Estes motivos, junto a outros indícios de que o Führer teria morado por um breve tempo na Argentina e a evidência concreta de líderes e pessoas comuns refugiadas lá, endossam a teoria e apoiam seus defensores com tais argumentos.
Fabio Bisciotti, líder do grupo de estudos subaquáticos da Liga Naval Italiana, analisou fotos do naufrágio, com 30 metros de profundidade. Analisando-as, percebendo ser um submarino alemão, os vestígios possuíam letras e símbolos do alfabeto nazista, utilizado na época da guerra.
O site da ArgenPorts, empresa administradora de portos na Argentina, afirmou que a Justiça Federal está analisando o caso. Membros do grupo da expedição serão ouvidos em audiências e as autoridades também pediram ajuda para o governo alemão para identificar os restos da embarcação naufragada.
Foto destaque: Embarcação alemã naufragada é encontrada por mergulhadores. Divulgação/ArgenPorts