Segundo dados de satélites divulgados nessa sexta-feira (10), a Amazônia brasileira sofreu menos desmatamento no mês de maio desse ano do que no mesmo período do ano de 2021, porém o registro desse mês foi o segundo mais alto desde 2016, foram desmatados 900 km², de acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) que todos os dias atualiza a situação do desmatamento, informou que uma área equivalente a mais de 126 mil campos de futebol foram desmatados em todo o mês de maio.
Foto: Desmatamento na Amazônia. (Reprodução/ Victor Moriyama/Greenpeace)
No mês de maio de 2021 foram registrados 1.390 Km² desmatados na Amazônia, o mês de maio de 2022 mostrou uma melhora, porém está muito longe de ser o ideal. Entre os meses de janeiro e maio 2.867 Km² foram desmatados na floresta, em comparação com o mesmo período no ano anterior teve um aumento de 12,7%, um terço dos cortes foram registrados no Estado do Amazonas, lugar que mais sofre com os desmatamentos.
“Mesmo com todos os alertas da ciência, o Brasil continua na contramão do desenvolvimento sustentável.” É o que diz a gerente de ciências do WWF- Brasil, Mariana Napolitano.
Segundo imagens do INPE, mostravam um total de 2.287 incêndios em maio na Amazônia, alta de 96% comparado ao mês de maio de 2021, foi o pior número de incêndios desde 2004, esses números aumentam o temor ao futuro da floresta amazônica, maior floresta tropical do Brasil e consequentemente do mundo.
O agronegócio é algo que faz aumentar o desmatamento na Amazônia, e depois da eleição do Presidente Jair Bolsonaro o agro aumentou, e junto do agronegócio aumentou 75% o desmatamento na floresta, o presidente recebeu críticas até do presidente francês Emmanuel Macron, que ao contrário de Bolsonaro não concorda com o avanço do agro na Amazônia.
Foto destaque: Desmatamento na Amazônia. Reprodução/BBC