Metroviários de São Paulo continuam em greve

João Grun Por João Grun
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O Sindicato dos Metroviários continuará em greve nesta sexta-feira (24), após não conseguirem entrar em acordo para finalizar a greve. Por anúncio nas redes sociais, o Metrô divulgou que algumas linhas irão funcionar somente em alguns trechos, como a linha 1-Azul, 2-Verde e 3-Vermelha, mas os metroviários dizem que a paralisação será completa.

Uma das reivindicações da greve é de que o Ministério do Trabalho Público tem um contrato com o Sindicato dos Metroviários que seriam pagos parcelas de participação nos resultados, esse dinheiro não foi pago para o sindicato em 2020, 2021 e 2022.

Para tentar diminuir as consequências da greve, a Justiça determinou que as operações de metrô deveriam ser mantidas em 80% nos horários de pico e, pelo menos, 60% nos outros horários, o que não foi feito pelos metroviários.


Metro de São Paulo na quinta-feira (23). (Reprodução/ Folha de São Paulo)


Além da falta de pagamento do contrato, os metroviários também reivindicam o pagamento de abono, o pagamento da participação nos resultados do metrô e a contratação de mais profissionais. A empresa de metrô diz que o pagamento não será possível, pois a arrecadação diminuiu após a pandemia. 

As linhas privatizadas do metrô, Linha 4-Amarela, 5-Lilás, 9-Diamante e 9-Esmeralda, continuam funcionando normalmente, além das linhas privatizadas, as cinco linhas da CPTM devem ter o funcionamento normal, também.

Após o anúncio que a greve dos metroviários irá continuar, Ricardo Nunes, prefeito de São Paulo, anunciou o decreto de ponto facultativo nas repartições públicas da cidade nesta sexta-feira (24). O ponto facultativo não se aplica para a área de serviços essenciais, como Serviço Funerário e Assistência Social. Além disso, foi anunciado pela Secretária de Mobilidade e Trânsito que o rodízio municipal continuará suspenso durante a sexta-feira. 

Além da capital, para as repartições públicas estaduais e da região metropolitana, também se aplica o decreto do ponto facultativo, diz o Governo do estado de São Paulo.

 

Imagem destaque: Estação da Luz na linha vermelha em horário de pico. (Reprodução: G1)

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