Míssil que atingiu a Polônia é “provavelmente um acidente”, segundo o presidente Andrzej Duda

Sara Corrêa Por Sara Corrêa
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Segundo o presidente da Polônia, Andrzej Duda, o míssil que atingiu o país nesta terça-feira (15) é um possível acidente ocasionado pelas defesas aéreas da Ucrânia. 

“Não há indicação de que este foi um ataque intencional à Polônia. Muito provavelmente, foi um foguete S-300 de fabricação russa. Não temos provas no momento de que tenha sido um míssil disparado pelo lado russo”, disse o presidente nesta quarta-feira (16).

Já que a Ucrânia impediu uma barragem de mísseis russos, Duda afirmou em uma coletiva de imprensa que o “ataque” foi provavelmente um acidente. “Provavelmente foi disparado pela Defesa Aérea Ucraniana e, infelizmente, caiu em território polonês. Não foi uma grande explosão, mas ainda assim foi uma explosão”. Ele ainda afirmou que nada indica que foi um ataque intencional à Polônia. 

“Não há indicação de que este foi um ataque intencional à Polônia (…) não foi um foguete apontado para a Polônia”, disse o presidente Andrzej Duda durante uma entrevista coletiva.

O presidente polonês também declarou que não há evidências de que foi um ataque russo. 

Durante o conflito entre Rússia e Ucrânia, essa é a primeira vez que um país da Organização do Tratado do Atlântico Norte – OTAN-  foi atingido diretamente. Os embaixadores da Aliança Atlântica realizaram uma reunião de emergência nesta quarta-feira (16) para discutir sobre o incidente desta terça-feira (15) que atingiu uma secadora de grãos no Leste da Polônia, próximo da fronteira com a Ucrânia, ocasionando na morte de duas pessoas. A queda do míssil no país aconteceu enquanto a Rússia disparou vários mísseis contra cidades de toda a Ucrânia.


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Ainda segundo o presidente, a prontidão de combate de suas forças foi aumentada. Ele também conversou com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sobre a Base Aérea dos EUA na Polônia e o aumento da prontidão de combate.  

Foto destaque. Presidente da Polônia, Andrzej Duda. Foto: Reprodução/Diário de Notícias.

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