Na manhã desta sexta-feira (16), a Baixada Santista acordou assustada por conta de um forte tremor que atingiu o litoral de São Paulo, e cidades do Vale da Ribeira, no interior.
Reportagem da Record referente ao ocorrido. Reprodução/Youtube.
O instituto de Sismologia da USP notificou, às 8h11 desta sexta-feira (16), um abalo de magnitude 3,9 na região de Itariri, em São Paulo.
Já a Defesa Civil do Estado informou, por meio de uma nota divulgada, que por volta das 8h22 um abalo sísmico pôde ser sentido na região do Vale do Ribeira. Nenhum chamado para ocorrência com vítimas ou outros dados referentes às estruturas foi registrado pelo Corpo de Bombeiros e pela Defesa Civil.
De acordo com o Centro de Sismologia da USP, o abalo foi de 4.0° na escala Richter (uma ferramenta utilizada para realizar a medição da magnitude de um terremoto), e seu epicentro foi no município de Iguape. Este abalo pode ter sido sentido por pessoas e lugares em um raio de até 100 km do seu epicentro. Os abalos que têm registros entre 3,5° a 5,4° podem ser sentidos, todavia, não costumam gerar danos maiores.
Alguns moradores de Itanhaém, Peruíbe, Miracatu e Registro, sentiram os tremores e relataram para o G1 o ocorrido que os deixou assustados nesta manhã.
O autônomo Vinícius Santos, de 23 anos, residente de Itariri, estava no telefone quando sentiu o tremor. No momento, ele estava em ligação com a sogra, que está em Pedro de Toledo e também conseguiu sentir as vibrações.
“Estava segurando meu filho no colo, aí senti o primeiro tremor e pensei que um caminhão tinha batido na pista, porque a gente mora perto. E sentimos o segundo, minha sogra também sentiu. Achamos surreal, todo mundo entrou em desespero”, relatou ele.
Já Eliana Diniz, moradora de Peruíbe, sentiu o tremor às 8h22 desta sexta-feira. Ela reside em um conjunto habitacional da CDHU, e estava no quarto no momento do ocorrido: “Senti tudo tremer e veio um alerta no meu celular e no dos meus filhos”, explica Eliana.
O ocorrido deixou moradores de diversos locais assustados com o tremor. No entanto, não existem registros de ferimentos e desabamentos e a Defesa Civil permanece alerta para qualquer situação.
Foto destaque: Baixada Santista. Foto: Reprodução/ adobe stock.