Um evento raro vindo na forma de um presente aconteceu no resultado de um parto realizado na última terça-feira (27), da dona de casa Wanessa Dayane Batista Oliveira, de 27 anos, que deu a luz a duas gêmeas, Luara e Lívia, em Iporá, na região central de Goiás, com a pequena Lívia nascendo ’empelicada’.
“Fiquei surpreendida, não esperava. Está sendo mágico. Nunca pensei que pudesse acontecer comigo”, disse Wanessa.
O efeito “mágico” se dá quando o bebê recém-nascido sai da barriga da mãe ainda sendo coberto pela bolsa amniótica, onde ele passa toda sua gestação. Leandra Campos, a médica responsável pelo parto das gêmeas recém-nascidas, disse que as bebês nasceram saudáveis, relatando ainda que já havia realizado um parto parecido no último mês.
“Para nascer os dois dentro da bolsa é mais difícil, uma estoura. É mais fácil só um estar dentro da bolsa” – salientou a doutora Leandra.
Dona de casa Wanessa Dayane Batista Oliveira, seu marido e as gêmeas Laura e Lívia (Foto: Reprodução / G1)
O que mostra como o parto empelicado não é em si um evento incomum, e sim bem normal dentro da linha de tratamento de gestações, como explica a doutora. Especialistas corroboram isso, embora considerem que o parto empelicado é de fato muito raro de acontecer. Em uma estimativa comum, cerca de um a cada 80 mil partos acontecem dentro desse efeito.
“É lindo demais você ver o bebezinho achando que tá dentro da barriga, achando que não ‘nasceu’ ainda” – concluiu Leandra emocionada.
Entenda mais sobre o parto empelicado
Como dito antes, especialistas da área consideram o nascimento de um bebê empelicado raro no mundo, visto que o saco gestacional dentro da barriga da mãe costuma estourar já quando o bebê está prestes a nascer. Mas, apesar disso, nos casos onde a bolsa não se rompe, acontece o que se viu no caso das gêmeas com uma das meninas nascendo sob um parto empelicado, que embora incomum, não oferece risco para mãe ou para o bebê.
Foto Destaque: A bebê Lívia, a recém nascida de um parto empelicado em Iporá, Goiás (Reprodução / G1)