Na tarde desta sexta-feira (29), o caso do envenenamento de mãe e filho que aconteceu em Goiás, ganhou um novo capítulo. De acordo com as informações do Metrópoles, a Polícia Civil de Goiás, descobriu que Amanda Partata, advogada acusada pelas mortes de mãe e filho, vem sendo investigada por outros crimes cometidos.
Segundo o delegado Carlos Alfama, Amanda responde por fraude, estelionato (devido a vendas de ingressos falsos) e falsidade ideológica (crime cometido por ser tentar se passar por outra pessoa).
A última denúncia feita contra a acusada, foi registrado por um ex-namorado, residente do Rio Janeiro, que alega que Amanda teria fingido uma gravidez para se aproveitar de seu patrimônio.
As autoridades descobriram que a advogada teria forjado outras cinco gestações de ex-companheiros. “A Amanda tem uma condição boa. A casa onde foi realizada a busca domiciliar é uma casa luxuosa e, mesmo assim, depois do crime, nós passamos a verificar que ela tem registros criminais em outros estados da federação”, informou o delegado.
Além das acusações já informadas, foi descoberto também um registro de crime sexual, envolvendo menores de idade que ocorreram em maio deste ano também na cidade.
Amanda realizando a compra dos bolos (Foto: reprodução/Terra/Polícia Civil)
Investigação do caso
Leonardo e a mãe ingeriram um bolo dado por Amanda no último domingo (17). Aproximadamente três horas depois, mãe e filho começaram a sentir dores abdominais, náusea e diarreia. Leonardo e Tereza foram internados às pressas mas não resistiram. A polícia acredita na hipótese que a comida foi dada para as vítimas durante um encontro.
Após o acontecimento, a perícia concluiu que as mortes foram causadas por uma substância altamente tóxica presentes em dois bolos de pote. Os investigadores descobriram que Amanda realizou a compra do veneno pela internet, uma semana antes do crime.
Motivo do crime
De acordo com as autoridades goianas, o motivo que teria feito Amanda cometer os crimes, teria sido pelo sentimento de rejeição após o fim do namoro de um mês e meio com o filho de Leonardo. “Ela acreditava que o maior medo do ex-namorado era de perder os familiares”, explica o delegado.
As autoridades afirmaram que a advogada estaria forjando uma gravidez para se manter próxima dos familiares do ex, entretanto, um exame de sangue afirmou que não houve gestação.
Foto Destaque: Amanda Partata (Reprodução/Instagram/@aamandapartata)