Nesta quinta-feira (23), a Netflix anunciou a redução no preço da assinatura de seu serviço de streaming em mais de 30 países. Para os brasileiros, a assessoria de imprensa da empresa confirmou que o Brasil não está na lista dos beneficiados.
Segundo o Wall Street Journal, países do Oriente Médio, incluindo Líbia, Irã, Jordânia e Iêmen serão contemplados com o corte nos preços. Além deles, alguns países da África subsaariana, incluindo o Quênia, e países do Leste Europeu, abrangendo Croácia, Eslovênia e Bulgária se beneficiarão da redução do valor.
Na América Latina, Nicaragua, Equador e Venezuela já estão inclusas no programa de diminuição dos preços, enquanto Malásia, Indonésia, Tailândia e Filipinas também foram contemplados pela Netflix. Segundo estimativa da Ampere Analysis, a redução afeta mais de 10 milhões de assinantes do serviço de streaming, aproximadamente 4% dos 230 milhões que a empresa possuía em dezembro de 2022.
Netflix em um aparelho de TV (Reprodução/Mike Blake/Reuters)
A redução nos preços varia de país para país dependendo de sua situação. Os mais beneficiados receberam um corte de 50% no plano básico e 43% no premium. Segundo a Netflix, a diminuição se dá por conta da inflação de muitas regiões. Em diversos países, o preço da assinatura era resultado da conversão do valor em dólar americano, o que em muitos casos não era compatível com a realidade de vida da população, e reduzindo o seu preço, a empresa se adequa ao custo de vida local e evita o cancelamento do serviço.
Segundo informações do jornal, a mudança dos preços é um sinal que as grandes empresas de streaming ainda estão batalhando para definir o preço ideal que oferecerá a melhor combinação para os assinantes e maior receita para as companhias. Atualmente, serviços como o Disney +, HBO Max e Paramount + estão buscando expandir e agradar o seu mercado.
No Brasil, o valor da assinatura irá continuar o mesmo, com preços começando em R$ 18,90 no plano com anúncios até R$ 55,90 no serviço premium.
Foto destaque: Netflix reproduzida em um tablet. Reprodução/Eduardo Parra/Zuma Press