O sul europeu acordou hoje com uma intensa onda de calor, com alertas em vermelho nas cidades da Itália, tendo uma previsão para os pontos mais visitados como Florença, Bolonha e Roma. De uns tempos para cá, a onda de calor vem aumentando conforme passam-se os dias, meses e anos, mas desta vez está sendo mais crítico por conta do nível elevado do aquecimento global. Alemanha e Polônia também não fugiram dessa ameaça natural, assim como Reino Unido, República Tcheca, sul da Espanha, Grécia, e países que normalmente o calor era bem mais controlado como, Japão e EUA. Termômetros indicam a sensação de (38*C até 47*C) em algumas regiões. Nosso corpo fisiologicamente pode suportar até (35*C à 39*C).
Calor acaba chegando do outro lado da Europa até os EUA e Japão (Foto: reprodução/Portal Gov.br)
Essa intensa onda de calor pode ser muito prejudicial à saúde, assim trazendo algumas doenças como o câncer de pele, edema, síncope, cãibras, exaustão por calor e golpe de calor. Elas funcionam como doenças que podem começar devagar e progridem conforme o tempo decorrido sem tratamento, pessoas mais vulneráveis a essas condições como, idosos, crianças (nos primeiros anos de vida), grávidas e doentes crônicos, pessoas com obesidade, problemas mentais, acamados, moradores de rua, podem desenvolver doenças num nível mais severo como, doenças do coração, renais, respiratórias, alcoolismo e diabetes.
A última reunião da COP 27 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas), que aconteceu em (2) de novembro de 2022, teve o aquecimento global em pauta que colocava diversas questões sobre o aumento da queima de carbono e o uso de metano. O governo italiano disse que faria sua parte em colaboração com o clima, pelas palavras da primeira-ministra da Itália, Georgia Meloni, “estamos em um momento decisivo na luta contra as mudanças climáticas, temos experimentado nos últimos tempos efeitos dramáticos em regiões do planeta, e que somos chamados a fazer mais e mais rápido para proteger o clima”. Logo mais tarde, a premiê reforçou, “nosso governo continua fortemente convencido do compromisso com a descarbonização, em conformidade com os objetivos com a COP de Paris”.
Os EUA também na COP 27, disseram ser o país que cumprirá sua meta de redução de emissão de gases do efeito estufa até o fim da década e afirmando que seus esforços colaborarão na garantia de “um planeta limpo, saudável e seguro para todos”. “A soma completa que meu governo está trabalhando põe o nosso país no caminho certo para alcançar nossa meta do acordo de Paris em redução da emissão em 50% até 52% abaixo dos níveis de 2005”. Encerra o presidente Norte-Americano Joe Biden.
A COP existe há 27 anos, com o objetivo de reunir os principais membros de cada país na ONU, colocando em pauta questões sobre as mudanças climáticas causadas pela atividade do homem. Nesta última reunião teve vários temas em conversa como, o desmatamento de biomas brasileiros, agricultura sustentável, segurança alimentar, aquecimento global, tratamento do carbono e uso do metano, etc. Para que todo acordo seja cumprido até o ano de 2030.
Foto destque: países que participaram da COP 27 estão com com calor elevado. Reprodução/R7 Internacional