Nova projeção de rombo é divulgada pelo governo, além de novas metas

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Nesta quarta-feira (22), o governo elevou a projeção de rombo esperada para a economia do ano de 2023, e o déficit equivale a R$177,4 bilhões. Entretanto, o resultado anterior a este era de R$141,4 bilhões, classificando-se como algo negativo. Enquanto a equipe econômica procura soluções para maximizar a arrecadação com o objetivo de zerar esse déficit no ano seguinte; especialistas acreditam que essa ação é ousada.

Fernando Haddad, o Ministro da Fazenda, planejou uma “meta informal” em janeiro deste ano, que, por conta das recentes notícias, está longe de ser posta em prática. O profissional confirmou que as contas resultariam em uma carência de R$ 100 bilhões em 2023, o que corresponde a 1% do Produto Interno Bruto (PIB) do território brasileiro.


Representação de uma projeção econômica em destaque (Foto: Reprodução/ Suno)


A exemplificação de um déficit primário

A situação de um déficit primário pode ser exemplificada quando as contas ultrapassam as receitas, fator que é responsável por gerar uma desconsideração com os desperdícios que resultam em juros da dívida pública. Por outro lado, um superávit ocorre quando as receitas não são ultrapassadas pelas despesas.

Projeções e metas “ousadas”

De acordo com informações divulgadas pelo secretário do Tesouro, Rogério Ceron, durante uma entrevista concedida a jornalistas, no final do ano é comum que alguns recursos estejam sobrando. Em outras palavras, esses recursos seriam definidos como gastos que os ministérios possuíram uma autorização para serem utilizados, porém não efetivados.

Logo, Ceron acredita na possibilidade de um rombo menor em comparação com o que foi divulgado pela mídia, que seria então de R$ 145 bilhões no ano de 2023. Contudo, esse déficit ainda não alcança o objetivo de Fernando Haddad quando fez a declaração de sua “meta informal”.

Além disso, o próprio presidente Lula (PT) duvidou da proposta de zerar o rombo no próximo ano. Essa meta foi julgada como “ousada” por estudiosos e por diversos especialistas do mercado financeiro.

Foto Destaque: Representação da economia do Brasil em foco. (Reprodução/ BBC)

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