Número de prédios destruídos e frio dificultam o resgate de vítimas de terremoto na Turquia e na Síria

Nathália Siqueira Por Nathália Siqueira
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Nesta madrugada (7), a equipe de resgate de sobreviventes do terremoto, que atingiu a Turquia e a Síria, teve dificuldades em realizar as buscas devido ao frio e ao grande número de escombros gerados com a queda de prédios. Só na Turquia foram mais de 5.600 prédios destruídos pelo terremoto, que teve magnitude 7,8.

As mortes confirmadas já passam de 5 mil, sendo 2.900 na Turquia e 1444 na Síria, além de 20 mil feridos e 338 mil desabrigados, segundo governos locais. As equipes continuam procurando sobreviventes em meio aos concretos e metais.


Equipe de resgate carregando ferido em uma maca (Foto: Reprodução/Reuterus)


Os desabrigados terão que procurar refúgios para tentar fugir do frio congelante previsto. Nesta terça, a mínima em Gaziantep, na Turquia, é de -1ºC. Na Turquia, já é possível encontrar refugiados em shoppings, estádios, mesquitas e em demais lugares fechados, que servem como abrigos para os que perderam suas casas.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, lamentou a catástrofe ocorrida, chamando o terremoto de um grande desastre histórico para o país, sendo este o mais letal desde 1939. Afirmou, também, que as autoridades estão fazendo tudo o que podem para salvar o maior número de pessoas possível. “Transmito meus melhores votos a todos os nossos cidadãos que foram afetados pelo terremoto que ocorreu em Kahramanmaraş e foi sentido em muitas partes do nosso país. Todas as nossas unidades relevantes estão em alerta sob a coordenação da AFAD”, disse o presidente.

Os socorristas apelaram para as organizações humanitárias de todo o mundo, pedido ajuda a população local. Países como Estados Unidos, Israel, Ucrânia, Reino Unido e Alemanha, ofereceram ajuda aos países afetados, através de envio de equipes de buscas, organizações humanitárias e recursos materiais.

Foto destaque: buscas por sobreviventes na cidade de Diyarbakir, na Turquia. Reprodução/ Sertac Kayar/Reuters.

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