O afundamento das cidades de Nova York, Cidade do México e Amsterdã

Dione Silva Por Dione Silva
2 min de leitura

Vamos falar de um assunto, que é, em coletivo, bem pesquisado hoje em dia na internet. Na mídia, podemos encontrar muitas pesquisas relacionadas ao exterior, política, festas, crises mundiais, famosos sendo cancelados, geografia e entre outros, mas o que chamou a minha atenção e de muitas pessoas, foi a última “geografia”, e o quão estão cedendo (afundando), as cidades de Nova York, Cidade do México e Amsterdã. Não! não foi brincadeira minha, o assunto é sério e envolve até a imagem de cada região. E para nos aprofundarmos nesse assunto é preciso tratar com um especialista, nesse caso, o geólogo e professor, Dr. Luiz Cesar Correa Gomes.


Prédios de Nova York durante o dia (Fotógrafo: Rodilei Morais) Reprodução/Google imagens


Por ele, no caso de Nova York. Seu fator problemático é o peso dos prédios que afunda dia após dia, até a ilha de Manhattan não escapa dessa, que é afundada em 2 milímetros anualmente. Para os moradores da ilha, o principal perigo são as rachaduras provocadas pelo suporte de cada prédio, evoluindo para um caso mais grave. 

Na Cidade do México é um caso mais complexo, o fator causante são os terremotos e a grande movimentação das placas tectônicas, contribuindo para o afundamento do solo, chegando a 50 cm. Sendo dividida em rochas cristalizadas, robustas, e por outro lado tem uma bacia sedimentar que a população chama de “Cuenca”. 

A cidade de Amsterdã também não fica de fora desse grupinho batizado por eu mesmo de “Titanic”. Sendo construída sobre estacas de madeira, e podem ceder com um bom tempo assim causando o problema. Um outro azar, é que foi construída abaixo da linha do mar. Não sendo fatores isolados a cidade tem uma grande falta de tecnologia, modernização e um bom investimento. Tendo a ação humana em tudo. 

Foto destaque: Pessoas caminhando em Amsterdã (Fotógrafo: Josh Harner/The New York Times) Reprodução/Google imagens

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