O departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), realizou uma pesquisa onde aponta que o custo da cesta básica aumentou em 17 capitais , que foram alvos da pequisa, durante o mês de junho, movimentação que se repetiu desde o ano anterior.
A cesta básica tem uma importância muito grande em relação a trabalhadores de baixa renda e famílias carentes, podem ser compostos de alimentos, produtos de higiene pessoais e materiais de limpeza, em algumas empresas disponibilizam o benefício.
O custo da cesta básica aumentou em 17 capitais durante o mês de junho (Foto: Reprodução/Vinicius de Melo/ Agência Brasília)
Segundo a pesquisa, entre os meses de maio e junho, as maiores altas ocorreram na região nordeste, em Fortaleza, Natal e João Pessoa. Em São Paulo a cesta básica teve o maior custo (R$777,01), seguindo de Florianópolis, Porto Alegre e Rio de Janeiro.
Em junho do ano passado todas as capitais pesquisadas tiveram uma alta de preço registrada. A pesquisa ainda revelou o valor necessário que tinha que ser o salário mínimo para a manutenção de uma família com quatro pessoas, R$6.527,67, ou 5,39 vezes o mínimo de R$1.212,00. No mês de maio deveria ser de R$6.535,40, ou 5,39 vezes o piso mínimo.
O crescimento do valor da cesta básica vem devido ao aumento de preço de alguns produtos especificos que de acordo com a pesquisa aumentaram em todas as capitais, como por exemplo: o leite integral aparece com as maiores altas em Belo Horizonte, Porto Alegre, Campo Grande e Rio de Janeiro. A manteiga teve as maiores elevações de preço em Campo Grande, Belém e Recife. O pão Francês teve um aumento significativo entre 15 a 17 capitais, com maiores percentuais estão Belém, Salvador e Natal.
O preço do feijão, café e da farinha de trigo subiu em todas as cidades pesquisadas.
Foto de destaque: Homem carrega uma cesta básica entregue pelo G-10 Favelas, grupo formado por empresários que vem ajudando no combate á fome em favelas da cidade de São Paulo .
Imagem destaque: Fotografia de Carla Carniel. Reprodução/ Reuters.