O mistério sobre a origem do local de nascimento da Rainha Elizabeth

Érica Fernanda Posca Vezzoni Por Érica Fernanda Posca Vezzoni
4 min de leitura

A rainha nasceu em uma casa em Londres no dia 21 de abril de 1926. A casa não era de seus pais, mas sim dos seus avós maternos que eram escoceses, o Conde e a Condessa de Strathmore. Eles tinham alugado o local para a filha, Lady Elizabeth Bowes-Lyon e o marido dela Albert, que se mudaram um pouco antes de sua filha nascer.


Elizabeth mãe com Elizabeth filha no colo. (Foto: Reprodução/GettyImages)


A casa na rua Bruton número 17 não era nenhum palácio, mas sim uma casa comum em uma rua movimentada. Elizabeth (conhecida futuramente como Rainha Mãe) e Albert não possuíam grandes fortunas, como ele era o segundo filho do Rei George V. Só depois que seu irmão, Edward abdicou do reinado em dezembro de 1936, que a coroa passou para Albert, que reinou como Rei George VI, que a casa das irmãs Elizabeth e Margaret se tornou o Palácio de Buckingham.


Familia real na coroação 12/05/1937 (Foto: Reprodução/ CentralPress/ GettyImages)


O primeiro lar da Rainha não está mais de pé, uma investigação mostrou como e porque a casa foi autorizada a desaparecer. Alguns acreditam que a residência foi bombardeada pelos Alemãs em uma Blitz de 1940-41 na Inglaterra durante a Segunda Guerra Mundial.

Porém resultados da investigação mostram divergências nessa história já que a BBC localizou documentos e outros arquivos na Biblioteca Britânica que mostram que a casa do século 18 já não existia quando a guerra começou.  A gerente da propriedade disse que o local tinha sido ocupado pelas Forças Aéreas quando a guerra iniciou.

É muito mais provável que esse esquadrão tenha apagado a propriedade do mapa. Agora um quarteirão de escritórios está no local. Em 1930, houve planos de que a casa fosse transformada mostrando o local de nascimento da Rainha, porém foi redesenhado para se tornar escritórios. Também houve relatos de que o local seria transformado em um hotel por uma empresa Canadense.

A BBC também desvendou, que em meados de 1937, um homem de cartola e sobretudo formalmente iniciou a demolição da casa e de outras na região, na época repórteres sugeriram que eram “20 das mais históricas casas de Londres.”   

Arquivos apresentam notas de maio de 1939 confirmando a demolição da casa. Outros materiais históricos mostram que a casa que desapareceu poderia estar hoje escondida entre os escritórios do famoso complexo comercial da praça Berkeley.

Hoje, o quarteirão consiste em um escritório de nove andares, com piso térreo tendo restaurantes e algumas concessionárias de carros luxuosos.


Complexo comercia da praça Berkeley (Foto: Reprodução/Googlephotosstreetview)

Se considerarmos que aquele é o local de nascimento da Rainha, teríamos que esperar ao menos uma Blue Plaque (placas azuis distribuídas na Inglaterra em locais onde houve figuras históricas famosas) informando o fato histórico no local.

De acordo com English Heritage, que é quem controla o sistema, Blue Plaques não são apenas para serem colocadas em locais originais, mas que não se podem colocá-las para pessoas vivas.

Na época da demolição não foi levado em consideração que a menina que nascia naquele local iria se tornar uma Rainha. Um ano depois que Elizabeth nasceu a família se mudou para uma casa maior em Piccadilly, e quando a demolição aconteceu a família já tinha se mudado para o Palácio de Buckingham.

 

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Se a casa existisse hoje em dia ela custaria mais de 25 milhões de Libras, avaliou Simon Burgoyne, podendo chegar até a 100 milhões de libras.

 

Foto Destaque: Rainha Elizabeth . Reprodução/GettyImages

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