Ocidente quer estender sistema semelhante à Otan para a Ásia, segundo Putin

Claudia Ferreira Por Claudia Ferreira
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O líder russo, Vladimir Putin, disse nesta terça-feira (16) que os países ocidentais estão buscando estender um “sistema semelhante à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan)” para a região da Ásia-Pacífico. Ao realizar o discurso de boas-vindas na conferência de segurança internacional de Moscou, Putin também afirmou que os Estados Unidos estão tentando “arrastar” o conflito na Ucrânia, e que a visita da presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Nancy Pelosi, a Taiwan no início deste mês foi “um plano minuciosamente planejado de provocação”.


Vladimir Putin, discursa em conferência sobre equipamentos militares, em Moscou (Foto:REUTERS/Maxim Shemetov)


Rússia diz estar pronta para fornecer armas para aliados

“A Rússia está pronta para fornecer equipamentos militares a seus aliados na América Latina, Ásia e África, e Moscou está aberta a treinar combatentes estrangeiros”, disse Putin na cerimônia de abertura de uma exposição militar na última segunda-feira (15).

De acordo com o presidente ”A Rússia aprecia sinceramente os laços historicamente fortes, amigáveis ​​e de verdadeira confiança com os países da América Latina, Ásia e África. [Estamos] prontos para oferecer aos nossos aliados os mais modernos tipos de armas, desde armas pequenas até veículos blindados e artilharia, passando através da aviação de combate e veículos aéreos não tripulados”, afirmou durante o discurso de abertura do fórum Exército-2022.

“Valorizamos muito o fato de que nosso país tem muitos aliados, parceiros, pessoas com ideias semelhantes em diferentes continentes. Também vemos grandes perspectivas no treinamento de militares estrangeiros e seu treinamento avançado. Milhares de profissionais militares de todo o mundo são orgulhosos ex-alunos das universidades e academias militares de nosso país”, disse Putin. 

Ressaltando que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) aprovou uma nova doutrina estratégica que classifica a Rússia como a “ameaça mais significativa e direta” à segurança da aliança. 

Foto Destaque: 

Gazeta Brasil

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