Equipamentos de garimpeiros que regressaram para Terra Yanomami foram finalmente aprendidos em uma operação da Polícia Federal. Essa determinada ação faz parte de prevenções com o objetivo principal da retirada de invasores que permaneceram no local ou que retornaram após todas as medidas do ano passado.
Garimpeiros em destaque (Foto: reprodução/
Detalhes da operação
Dentre os itens apreendidos, foram encontrados coletes à prova de bala, munição, armas e radiocomunicadores. Além disso, os policiais ainda foram responsáveis por destruir um acampamento classificado como ilegal, pois diversos garimpeiros residiam no território Yanomami. Assim, novas operações tiveram inícios nessa terça-feira (16), porém prisões ainda não foram registradas.
Essa operação está ocorrendo em um momento delicado na região, pois a emergência sanitária que foi declarada pelo governo federal está quase completando oficialmente um ano.
Segundo informações divulgadas pela Polícia Federal, agentes estão atualmente a procura dos garimpeiros que desobedeceram às estritas ordens de saírem do local após 2023. É importante reforçar que a prática de garimpo ilegal é fomentadora de uma crise de saúde no território Yanomami.
As operações se concentraram de forma majoritária em terra firme, mas um sobrevôo ocorreu na região com a finalidade de mapear os principais pontos de invasão dentro do local.
Ações do governo
De acordo com Silvio Almeida, o ministro dos Direitos Humanos, a proteção desse território é fundamental não apenas para os nativos da região, mas para toda população. “Enquanto os Yanomami estiverem em risco, o povo brasileiro inteiro está em perigo”, disse.
Uma das medidas emergenciais tomadas pelo governo foi fiscalizar o espaço aéreo, com o intuito de reprimir a atividade criminosa e reforçar a segurança em determinadas áreas. A principal maneira de locomover garimpeiros da Terra Yanomami é pelo uso das aeronaves.
Entretanto, um ano após as medidas anunciadas, os garimpos foram encontrados sendo reativados, e o local continua em estado constante de ameaça territorial.
Foto destaque: Indígenas Yanomami em foco. (Reprodução/ Fantástico)