Nesta sexta-feira (15), em Nova York, terminou o encontro de dois do Pacto Global da ONU. A reunião demonstrou que, além das promessas, o Brasil já recolheu resultados com as lutas pela diversidade, inclusão, direitos humanos e justiça salarial.
No Brasil, esse Pacto é uma iniciativa da inclusão de mais 2 mil empresas brasileiras, que concordam em participar voluntariamente nas pautas dos direitos humanos, ambientais e justiça social.
Pacto dos pactos
Neste encontro, foi assinado o “pacto dos pactos”, um documento que luta pela equidade racial e igualdade nos espaços corporativos. Dessa forma, representantes desta luta, mulheres negras, empresárias engajadas, presidente de banco e lideranças brasileiras em diversas áreas reforçaram a importância do acordo.
A oficialização do tratado aconteceu em um painel, com a presença de cinco mulheres negras, representantes de empresas e entidades que trocaram suas experiências.
Logo do Pacto Global da ONU, Rede Brasil. (Foto: reprodução/Conselho Regional de Administração da Bahia)
Como uma das representantes do Banco do Brasil, a presidente Tarciana Medeiros demonstrou números que buscam ampliar a diversidade nos meios corporativos e levar a população feminina a postos de alto escalão na empresa. Também trouxe iniciativas para apoiar mulheres empreendedoras, com dificuldades no acesso ao crédito.
Proteção da Amazônia
Além do pacto assinado, foi abordado o tema escolhido para 2023, a Amazônia. Mais de 300 lideranças mundiais discutiram sobre o respeito ao meio ambiente e a proteção da Floresta.
O CEO do Pacto Global no Brasil, Carlo Pereira, disse que as intenções da reunião são compreender “o papel e o impacto das empresas no bioma Amazônia.” Além disso, Carlo disse que o Pacto precisa “trabalhar por meio de iniciativas muito claras e projetos muito concretos”, para que consigam “reduzir todo o impacto, então, que as empresas promovem na Amazônia.“
O resultado esperado pelo CEO brasileiro e outros representantes é fazer com que as instituições repensem o modo que a cadeia de produção pode ser modificada para contribuir na proteção do meio ambiente.
Foto Destaque: Bandeira da Organização das Nações Unidas. Reprodução/Generation Brasil