82% dos executivos brasileiros afirmam que investir em práticas ambientalmente sustentáveis traz benefícios econômicos de longo prazo, de acordo com pesquisa feita pela consultoria Deloitte, compartilhada neste ano.
A sondagem foi realizada, do mês de agosto ao de setembro, com o objetivo de mapear as preocupações e opiniões de executivos do mundo sobre a questão das políticas ambientais. A pesquisa contou com a participação de 700 executivos de 14 países, que são: Austrália, Canadá, China, Egito, França, Alemanha, Índia, Japão, África do Sul, Suécia, Emirados Árabes Unidos, Reino Unidos e Estados Unidos.
Levantamento também mostra que 64% concordam que a 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2022, também chamada de COP27, produzirá os resultados necessários para adequar o país ao Acordo de Paris — tratado internacional, assinado em 2015, que trata sobre as mudanças climáticas.
Placa da COP27 no Egito (Foto: Reprodução/Folha)
As próprias organizações, de acordo com parte dos executivos, colaboram com terceiros em iniciativas climáticas. Instituições acadêmicas (58%), grupos ativistas (56%), ONGs (44%) e governos locais (42%) são, principalmente, inclusos pela maior parte dos colaboradores comuns. Essa ação é feita com o apoio de programas e pesquisas.
Das organizações dos executivos no Brasil, 37% afirmaram que vão acelerar os esforços de sustentabilidade no próximo ano.
De acordo com os dados, 44% dos entrevistados dizem apoiar a criação de novas políticas e regulamentações governamentais, mas 12% preferem que os governos tenham como prioridade a aplicação de regulamentações e políticas existentes.
A consultoria Deloitte é líder em serviços de auditoria, risk advisory, consultoria tributária, assessoria financeira e serviços relacionados. Além de fazer consultorias para organizações contratantes, a empresa desenvolve pesquisas anuais sobre o mercado mundial, os executivos que trabalham nessa área, tendências de capital humano, principais insights, entre outros.
Foto destaque: Floresta brasileira (Foto: Reprodução/Brasil Escola)