Pesquisa aponta que açafrão pode auxiliar no tratamento da indigestão

Beatriz Lima Por Beatriz Lima
3 min de leitura

Na segunda-feira (11), uma pesquisa foi publicada na BMJ, uma revista médica, que exibe resultados de que o açafrão pode auxiliar na indigestão. De fato, essa opção de tratamento é de fácil acesso pelo medicamento ser muito comum no cotidiano das pessoas.

Segundo a Clínica Mayo, esse medicamento tem o objetivo principal de ajudar no tratamento de problemas no coração e no esôfago. Um de seus principais fatos é reduzir a acidez no estômago.

O estudo fez uma comparação que revelou como mais de 150 pessoas que sofrem de indigestão corresponderam ao medicamento omeprazol, açafrão ou a mistura de ambos. O principal constituinte desse remédio é o composto curcumina.


Açafrão em destaque (Foto: Reprodução/ Muy Saludable – Sanitas)


Os resultados da pesquisa

De acordo com os dados, as pessoas submetidas ao estudo tiveram seus sintomas avaliados, e dentre eles, estavam inclusos náusea, inchaço, saciedade precoce ou dor de estômago. Os cientistas não relataram diferenças entre os sintomas dos grupos que tomaram o medicamento omeprazol, açafrão ou a sua mistura.

De acordo com o Dr. Krit Pongpirul, principal autor do estudo, “Além dos propósitos anti-inflamatórios e antioxidantes, a curcumina/cúrcuma pode ser uma opção para o tratamento da dispepsia com eficácia comparável ao omeprazol”. O profissional que fez o relato é um associado da área da saúde na Universidade Chulalongkorn, localizada em Bankok, no território tailandês.

O professor completou com a informação de que a curcumina, é frequentemente utilizada com a finalidade de auxiliar o tratamento de condições de inflamação e desconfortos no estômago pela população da região do Sudeste Asiático.

Dúvidas sobre o tratamento

Apesar dos impactos positivos da pesquisa, muitas dúvidas a respeito do tratamento ainda se perpetuam. De fato, Dr. Yuying Luo, professora e gastroenterologista, na Escola de Medicina do Monte Sinai, localizada em Nova York, levanta questionamentos em relação a escala que os pesquisadores utilizaram no estudo, bem como os resultados da pesquisa se a mesma fosse regularizada com determinada frequência.

Foto Destaque: Açafrão em foco. Reprodução/ Emporio Oliveira

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