PF divulga imagens de pertences encontrados em busca por Bruno e Dom no AM

Adriane Corrêa Por Adriane Corrêa
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Ainda em busca de Bruno Pereira e Dom Phillips, a Polícia Federal divulgou que foram encontrados os seguintes itens: um cartão de saúde em nome de Bruno, um chinelo preto, uma calça preta e um par de botas. De Dom, foram encontrados uma mochila com roupas e um par de botas. Foram localizados também na área de buscas: uma mochila, um notebook e sacola de remédios. O material foi encontrado no domingo (12) e já foi encaminhado para perícia, que fará as análises.


Cartão de saúde em nome de Bruno Pereira encontrado. (Foto: Reprodução/PF)


Ainda na noite de domingo, a PF disse que os pertences encontrados no Vale do Javari são dos dois desaparecidos. A localização dos materiais foi divulgada por Barbosa Amorim, o coordenador da equipe dos Bombeiros em Atalaia do Norte. Segundo ele, os objetos foram encontrados próximo à casa de Amarildo Costa de Oliveira, que é suspeito de envolvimento no crime e segue preso.

De acordo com informações, a mochila estava em uma área de igapó, uma região da Floresta Amazônica alagada pelos rios e com inúmeras árvores, e que o objeto estava amarrado em uma delas. Os outros pertences foram encontrados por mergulhadores dos bombeiros e estavam submersos numa área às margens do Rio Itaquaí, local onde estão concentradas as buscas pelos dois.


Objetos encontrados em mochila durante buscas no Amazonas. (Foto: Reprodução/PF)


[O material] foi encontrado próximo à casa dele [Amarildo], na comunidade de São Gabriel. A partir do local em que encontramos essas mochilas hoje, vamos dar continuidade nos mergulhos, principalmente nas árvores próximas, para certificar que não há nenhum outro material amarrado ali“, disse Barbosa Amorim.


Remédios encontrados que seriam de Burno e Dom. (Foto: Reprodução/PF)


O indigenista Bruno Pereira, de 41 anos, e o jornalista Dom Phillips, de 57 anos, seguem desaparecidos desde o dia 5 de junho na região do Vale do Javari no Amazonas. O indigenista brasileiro era frequentemente alvo de ameaças por conta de seu trabalho com comunidades indígenas para evitar invasões de pescadores, madeireiros e garimpeiros, em uma região que concentra o maior número de povos isolados no mundo. 

Foto Destaque: Pertences encontrados pelo Corpo de Bombeiros no domingo. Reprodução/G1 Globo

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