PF realiza operação para combater roubo de cargas no Rio Grande do Sul

Alexandre de Lima Olmos Por Alexandre de Lima Olmos
2 min de leitura

A Polícia Federal (PF) cumpriu nove mandados de prisão e sete de busca e apreensão na manhã desta terça-feira (3) em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. A ação foi movida por uma investigação contra uma organização criminosa responsável por um esquema de furtos de mercadorias de cargas dos Correios.

Investigação

A investigação começou em 2022, graças à ocorrência de furtos em caminhões que transportavam encomendas dos Correios de Porto Alegre a Joinville. Os responsáveis paravam os veículos, roubavam mercadorias de alto valor, e usavam lacres falsos para disfarçar a violação dos produtos. Após os furtos, os criminosos vendiam os objetos em plataformas on-line.

Segundo a apuração da Polícia Federal, o grupo desviou mais de R$ 2 milhões em mercadorias.


Objetos encontrados pela PFObjetos furtados encontrados pela Polícia Federal (Foto: Reprodução/Instagram/@pfriograndedosul)


Operação

Nomeada como Operação Detour, a ação envolveu 40 policiais federais, que foram enviados para cumprir os nove mandados de prisão e os sete mandados de busca de apreensão em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, e em duas cidades de Santa Catarina, Imbituba e Joinville. Além dos mandados, a operação contou com ordens judiciais para o sequestro de 14 veículos e bloqueio das contas bancárias dos suspeitos.


Armas encontradas na Operação DetourArmas de fogo e munições encontradas durante a Operação Detour (Foto: Reprodução/X/@giogafforelli)


A Polícia Federal encontrou uma série de eletrônicos e eletrodomésticos, além de armas de fogo e munições.

A operação foi divulgada através de um comunicado da corporação. O texto não divulgou a lista de suspeitos, mas as autoridades apontam que existe um envolvimento entre os motoristas dos caminhões e os criminosos. Segundo a apuração, esses motoristas, que prestavam serviço terceirizado aos Correios, faziam parte do grupo.

 

Foto destaque: Polícia Federal do Rio Grande do Sul após chegar no depósito da organização criminosa. Reprodução/Instagram/@pfriograndedosul

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